Risco de fadiga prematura, percepção subjetiva de esforço e estratégia de prova durante uma corrida de 10 km

Autores

  • Everton Crivoi do CARMO Centro Universitário SENAC; Faculdade de Tecnologia SENAC
  • Saulo GIL Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Salomão BUENO Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Leonardo Alves PASQUE Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Adriano Eduardo LIMA-SILVA Universidade Federal de Pernambuco; Centro de Ciências da Saúde
  • Rômulo BERTUZZI Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Valmor TRICOLI Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte

DOI:

https://doi.org/10.1590/1807-55092015000200197

Palavras-chave:

Desempenho atlético, Consumo energético, Tolerância ao exercício, Fadiga.

Resumo

O objetivo do estudo foi verificar as modificações na estratégia de prova frente às alterações do risco de fadiga prematura e da percepção subjetiva de esforço (PSE) em corredores durante uma corrida de 10 km. Participaram do estudo 55 corredores com tempo nos 10 km de 41:39 ± 3:52 min:s. A estratégia de prova e a PSE foram avaliadas a cada quilômetro. O risco de fadiga prematura foi determinado pelo produto entre a PSE e a distância restante de prova e a estratégia de prova foi determinada pela curva da velocidade e distância. A ANOVA de um caminho para medidas repetidas foi utilizada para determinar as diferenças na velocidade, PSE e risco de fadiga a cada quilômetro e entre a velocidade a cada quilômetro e a velocidade média da prova. O coeficiente de correlação de Pearson foi calculado entre a PSE e o risco de fadiga prematura com a velocidade. A velocidade do primeiro quilômetro foi 8,1% maior do que a média (p ≤ 0,001). A velocidade diminuiu gradualmente ao longo da prova, ocorrendo um novo aumento no décimo quilômetro. A PSE aumentou linearmente ao longo da prova e o risco de fadiga diminuiu significantemente após o terceiro quilômetro. Houve forte correlação negativa entre a PSE e a velocidade desenvolvida durante a prova (r = -0,80; p = 0,006). Foi observada uma correlação moderada negativa entre o risco de fadiga prematura e a velocidade (r = -0,57; p = 0,04). Com isso, os achados do presente estudo sugerem que a PSE parece ter importante papel sobre os ajustes da velocidade ao longo da prova, sendo que o aumento da velocidade observado no último quilômetro pode estar associado ao baixo risco de fadiga prematura.

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Publicado

2015-06-01

Edição

Seção

Biodinâmica

Como Citar

Risco de fadiga prematura, percepção subjetiva de esforço e estratégia de prova durante uma corrida de 10 km. (2015). Revista Brasileira De Educação Física E Esporte, 29(2), 197-205. https://doi.org/10.1590/1807-55092015000200197