A influência de variáveis aeróbias e anaeróbias no teste de “sprints” repetidos

Autores

  • Rafael Alves De Aguiar Universidade do Estado de Santa Catarina; Centro de Ciências da Saúde e do Esporte
  • João Antônio Gesser Raimundo Universidade do Estado de Santa Catarina; Centro de Ciências da Saúde e do Esporte
  • Felipe Domingos Lisbôa Universidade do Estado de Santa Catarina; Centro de Ciências da Saúde e do Esporte
  • Amadeo Félix Salvador Universidade do Estado de Santa Catarina; Centro de Ciências da Saúde e do Esporte
  • Kayo Leonardo Pereira Universidade do Estado de Santa Catarina; Centro de Ciências da Saúde e do Esporte
  • Rogério Santos de Oliveira Cruz Universidade do Estado de Santa Catarina; Centro de Ciências da Saúde e do Esporte
  • Tiago Turnes Universidade do Estado de Santa Catarina; Centro de Ciências da Saúde e do Esporte
  • Fabrizio Caputo Universidade do Estado de Santa Catarina; Centro de Ciências da Saúde e do Esporte

DOI:

https://doi.org/10.1590/1807-55092016000300553

Resumo

O objetivo deste estudo foi determinar o modo e o grau com que variáveis aeróbias e anaeróbias influenciam o desempenho e a fadiga em “sprints” repetidos (RS) na corrida. Para este fim, participaram do estudo 24 homens, sendo oito corredores velocistas, oito corredores fundistas e oito sujeitos ativos. Em uma pista sintética de atletismo estes sujeitos foram submetidos aos seguintes testes: 1) teste incremental para determinação do VO2max e da velocidade aeróbia máxima (VAM); 2) teste de velocidade constante realizado a 110%VAM para determinar a cinética do VO2 durante exercício e o máximo déficit acumulado de oxigênio (MAOD); 3) teste de “sprints” repetidos (10 “sprints” de 35 m, intercalados com 20 s de recuperação) para determinar o tempo total dos “sprints” (TT), tempo do melhor sprint (TM) e a queda do desempenho em percentual (Sdec). Para analisar a diferença entre os grupos e as relações entre as variáveis foram utilizadas a análise de variância ANOVA “one-way”, complementada pelo teste de Tukey, e a correlação de Pearson, respectivamente. O TT em RS foi diferente significativamente entre todos os grupos (velocistas, 49,5 ± 0,8 s; fundistas, 52,6 ± 3,1 s; ativos, 55,5 ± 2,6 s) e Sdec foi significativamente inferior em fundistas comparado aos outros grupos (velocistas, 8,9 ± 2,1%; fundistas, 4,0 ± 2,0%; ativos, 8,4 ± 4,4%). O TT foi correlacionado significativamente com o TM (r = 0,85, p < 0,01) e com o MAOD (r = −0,54, p < 0,01). Além disso, Sdec foi correlacionado significativamente com variáveis aeróbias (VO2max, r = −0,58, p < 0,01; VAM, r = −0,59, p < 0,01; constante de tempo “tau”, r = 0,45, p = 0,03). Portanto, conclui-se que apesar de índices aeróbios influenciarem na redução da fadiga em RS, o desempenho em RS é principalmente influenciado por características anaeróbias.

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Publicado

2016-09-01

Edição

Seção

Biodinâmica

Como Citar

Aguiar, R. A. D., Raimundo, J. A. G., Lisbôa, F. D., Salvador, A. F., Pereira, K. L., Cruz, R. S. de O., Turnes, T., & Caputo, F. (2016). A influência de variáveis aeróbias e anaeróbias no teste de “sprints” repetidos . Revista Brasileira De Educação Física E Esporte, 30(3), 553-563. https://doi.org/10.1590/1807-55092016000300553