Medida objetiva da atividade física em crianças

correlação entre estimativas via acelerometria e pedometria

Autores

  • Alex Pinheiro Gordia Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Centro de Formação de Professores, Amargosa, BA, Brasil; Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina, Salvador, BA, Brasil; Universidade do Porto. Faculdade de Desporto, Porto, Portugal
  • Teresa Maria Bianchini de Quadros Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Centro de Formação de Professores, Amargosa, BA, Brasil; Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina, Salvador, BA, Brasil; Universidade do Porto. Faculdade de Desporto, Porto, Portugal
  • Alynne Christian Ribeiro Andaki Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Departamento de Ciências do Esporte, Uberaba, MG, Brasil
  • Edmar Lacerda Mendes Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Departamento de Ciências do Esporte, Uberaba, MG, Brasil
  • Amanda Santos Universidade do Porto. Faculdade de Desporto, Porto, Portugal
  • Sandra Santos Universidade do Porto. Faculdade de Desporto, Porto, Portugal
  • Jorge Mota Universidade do Porto. Faculdade de Desporto, Porto, Portugal
  • Luciana Rodrigues Silva Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina, Salvador, BA, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11606/1807-5509201900030425

Palavras-chave:

Atividade Motora, Exercício, Estudos de Validação, Saúde da Criança

Resumo

Objetivou-se analisar a correlação entre número de passos (pedometria) com atividades classificadas como leves, moderadas, vigorosas e atividade física total (acelerometria) entre escolares; comparar a proporção de escolares que não atingiram a recomendação de prática de atividade física estimada via pedometria vs. acelerometria; e comparar a atividade física entre os dias de semana vs. final de semana e entre os sexos. Participaram do presente estudo 52 crianças, de ambos os sexos, estudantes do 4º ano do ensino fundamental de duas escolas públicas da região metropolitana de Porto, Portugal. A prática de atividade física foi avaliada por meio de pedômetro e acelerômetro durante oito dias consecutivos. A recomendação diária de 60 minutos de atividade física moderada a vigorosa não foi cumprida por 63,5% das crianças, ao passo que 71,2% não realizaram o número mínimo de passos recomendado por dia. As crianças foram mais ativas durante a semana em detrimento aos finais de semana. Não houve diferença entre os sexos para quantidade de passos por dia e tampouco para diferentes intensidades de atividades avaliadas pelo acelerômetro. As correlações entre a prática de atividade física avaliada pela pedometria e pela acelerometria foram moderadas a fortes, com magnitude variando de 0,385 a 0,762. As evidências apresentadas sugerem que o pedômetro pode ser uma ferramenta interessante para estimar o nível de atividade física habitual de crianças e poderia ser uma opção a ser considerada quando a avaliação via
acelerometria não for possível. Contudo, o uso do pedômetro pode não ser adequado quando o objetivo é classificar crianças como suficiente e/ou insuficientemente ativos a partir da recomendação diária de pelo menos 60 minutos de AFMV.

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Publicado

2019-06-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Gordia, A. P., Quadros, T. M. B. de, Andaki, A. C. R., Mendes, E. L., Santos, A., Santos, S., Mota, J., & Silva, L. R. (2019). Medida objetiva da atividade física em crianças: correlação entre estimativas via acelerometria e pedometria. Revista Brasileira De Educação Física E Esporte, 33(3), 425-432. https://doi.org/10.11606/1807-5509201900030425