Effects of habitat complexity on the structure of macrobenthic association in a Spartina altemiflora marsh

Autores

  • Maurea Nicoletti Flynn Universidade de São Paulo; Instituto Oceanográfico
  • Airton Santo Tararam Universidade de São Paulo; Instituto Oceanográfico
  • Yoko Wakabara Universidade de São Paulo; Instituto Oceanográfico

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1679-87591996000100002

Palavras-chave:

Complexidade de hahitat, Associações macrobentônicas, marisma de Spartino altenriflora, Costa sul do Estado de São Paulo, Brasil

Resumo

A estrutura e variação temporal de associações macrobentônicas de marismas de Spartina olterniflora, estruturalmente diferentes com rcelação à forma (baixa ou alta) e ao grau de agregação (esparsa ou agregada), foram descritas e comparadas, na Ponta do Arrozal, região de Cananéia, costa sul do Estado de São Paulo. Representantes da infauna como os pohquetos Copitella copitata, Isolda pulchella, Nereis oligohallia eLaconereis acuta perfizeram 44,0% da fauna coletada, enquanto que formas epifaunais como HHeleobia australis, Littorina agulifera,Tholozidium rhombofrotaliseSphoeromopsis mourei atingiram 39,5%. Análises classificatórias dos períodos de amostragem indicaram que os agrupamentos de espécies foram formados basicamente pela similaridade espacial e picos de densidade da macrofauna seguidos pelos padrões de variação temporal. Os maiores valores de diversidade ocorreram no inverno e primavera. Os índices de diversidade e equitatividade, embora significativamente diferentes entre locais de amostra e tempo, não mostraram um padrão sazonal muito claro. Heleobia australis, Littorina agulifera e Anomalocardia brasilienses foram dominantes entre as plantas altas de S. alterniflora, esparsamente distribuídas, com picos de densidade faunística ocorrendo nos períodos de inverno e primavera. Entre as plantas haixas esparsamente distribuídas as espécies dominantes foramTholozodium rhombofrontalis e Sphoeromopsis mourei;, com maior densidade no verão. Nas plantas altas e agregadas as maiores densidades ocorreram no inverno e as espécies dominantes foram Nereis oligohoalina, Isolda pulchella e Copitella copitata. As espécies H. australis, L. ongulifera e A. brasilienses dominaram nas marismas baixas e agregadas, apresentando os maiores valores de densidade na primavera. Os resullados sugerem que diferenças na forma e agregação de S. alterniflora provocam mudanças na estrutura da fauna macrobentônica associada a esta vegetação.

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Publicado

1996-01-01

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa