Tintininos (Ciliophora - 5ubordem Tintinnina) de águas subantárticas e antárticas entre a Argentina e a Península Antártica (35º8-62º8) (Novembro de 1992)

Autores

  • Luciano F. Fernandes Universidade Federal do Paraná; Departamento de Botânica Setor de Ciências Biológicas; Centro Politécnico

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1679-87591999000200005

Palavras-chave:

Tintinnina, Taxonomia, Microzooplâncton, Atlântico Sul-Ocidental, Argentina, Península Antártica

Resumo

Um estudo taxonômico sobre os tintininos (Subordem Tintinnina) foi realizado a partir de 58 amostras de água de superfície coletadas em novembro de 1992 ao longo de um transecto latitudinal entre a Argentina e a Península Antártica (35ºS-62ºS). Foram determinados 22 táxons, pertencentes aos gêneros Acanthostomella, Amphorides, Codonellopsis, Coxliella, Cymatocylis, Favella, Helicostomella, Laackmaniella, Protorhabdonella, Stylicauda e Tintinnopsis. As espécies mais abundantes foram Acanthostomella norvegica, Amphorides quadrilineata, Codonellopsis gaussii, Cymatocylis antarctica, C. convalaria e Tintinnopsis bacillaria. A espécie C. antarctica dominou em quase todas as estações amostradas em águas subantárticas, enquanto que C. convalaria e Codonellopsis gaussi foram mais abundantes em águas antárticas. Os gêneros Favella, Helicostomella, Stylicauda e a espécie Tintinnopsis gracilis ocorreram exclusivamente em águas neríticas ou intluenciadas pelo Rio da Prata. Para todos os táxons são fornecidos descrições, medidas e desenhos, bem como comentários sobre sua taxonomia.

Downloads

Publicado

1999-01-01

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa