Uma revisão histórica acerca do conhecimento sobre a sedimentação atual, em ambientes marinhos submersos, do Estado de São Paulo, Brasil

Autores

  • Marcelo Rodrigues Universidade de São Paulo; Instituto Oceanográfico
  • Michel Michaelovitch de Mahiques Universidade de São Paulo; Instituto Oceanográfico
  • Moysés G. Tessler Universidade de São Paulo; Instituto Oceanográfico
  • Valdenir Veronese Furtado Universidade de São Paulo; Instituto Oceanográfico

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1679-87591999000100009

Palavras-chave:

Sedimentação atual, Ambientes costeiros submersos, Estado de São Paulo, Costa sudeste brasileira

Resumo

Este trabalho consiste em uma análise crítica sobre o desenvolvimento das pesquisas voltadas à sedimentação atual em áreas submersas na região costeira do Estado de São Paulo. Esta análise baseou-se nos aspectos fundamentais que nortearam, ao longo do tempo, o avanço dessa linha do conhecimento, ou seja, fundamentos temáticos e metodológicos, inserindo-os dentro dos diferentes contextos e momentos históricos. O estudo da sedimentação atual nessa região vem se desenvolvendo, de forma efetiva, a partir da segunda metade deste século. Tem, entretanto, sua origem, nos antigos estudos sobre a região litorânea, de caráter predominantemente descritivos. No decorrer do tempo, o reconhecimento das características fisiográficas alavancou, tanto o interesse acadêmico quanto pela potencialidade econômica mineral. Inevitavelmente, o desenvolvimento das instituições de pesquisa, atendo-se à necessidade de gerar e ampliar o conhecimento, levou os pesquisadores a consolidarem a pesquisa sobre os ambientes marinhos submersos. A orientação geral e os ramos particulares que estes estudos tomaram estão relacionados aos aspectos metodológicos, a partir do momento em que as linhas básicas da pesquisa se consolidaram. A possibilidade de utilização de diferentes metodologias permitiu que as pesquisas tivessem alternativas na obtenção de respostas sobre as causas naturais dos eventos que ocorrem na região costeira.

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Publicado

1999-01-01

Edição

Seção

Revisão