Oficinas de Atividades: Reconstruindo o Cotidiano de Pacientes Submetidos ao Transplante de Medula Óssea

Autores

  • Flávia Andréa Prado Patrocínio Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, São Paulo
  • Érica Arantes de Oliveira-Cardoso Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, São Paulo
  • Bruna Vieira Von Zuben Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, São Paulo
  • Manoel Antônio dos Santos Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9060.v12isupl.p87-95

Palavras-chave:

Transplante de Medula Óssea. Oficina Terapêutica. Psicologia. Cuidadores. Grupo.

Resumo

O Transplante de Medula Óssea (TMO) é um procedimento de alta complexidade, cujo desenvolvimento permitiu o tratamento de doenças que, anteriormente, eram fatais. Como parte do processo de reabilitação, foram implementadas oficinas terapêuticas com a finalidade primordial de estimular a socialização e a troca de experiências entre pacientes e acompanhantes. Além desses propósitos, as oficinas funcionavam como um espaço de aprendizado para profissionais em formação. O objetivo deste estudo é descrever o funcionamento das oficinas terapêuticas oferecidas na sede do Grupo de Apoio ao Transplantado de Medula Óssea (GATMO) e investigar as percepções de seus participantes em relação às atividades desenvolvidas. As oficinas terapêuticas do GATMO foram realizadas semanalmente, coordenadas por estagiários-bolsistas do curso de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP) e frequentadas por pacientes e seus acompanhantes (mínimo de quatro, máximo de 12 pessoas). Os resultados obtidos evidenciam que as oficinas se configuraram como meio de expressão de sentimentos, ferramenta de resgate da capacidade produtiva e de socialização. Observou-se que as produções dos usuários, como artesanatos e mosaicos, extrapolam os limites dos workshops, uma vez que as tarefas também são realizadas em outros contextos, permitindo que o paciente desempenhe atividades alternativas, de modo a ampliar seu repertório ocupacional.

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Biografia do Autor

  • Flávia Andréa Prado Patrocínio, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, São Paulo
    graduanda em Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP) e bolsista do Programa Aprender com Cultura e Extensão 2012-2013
  • Érica Arantes de Oliveira-Cardoso, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, São Paulo
    doutora em Psicologia e psicóloga do Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP)
  • Bruna Vieira Von Zuben, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, São Paulo
    graduanda em Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP) e bolsista do Programa Aprender com Cultura e Extensão 2012-2013
  • Manoel Antônio dos Santos, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, São Paulo
    professor associado da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP) e coordenador do Laboratório de Ensino e Pesquisa em Psicologia da Saúde (LEPPS-USP-CNPq). Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq

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Publicado

2015-03-28

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Oficinas de Atividades: Reconstruindo o Cotidiano de Pacientes Submetidos ao Transplante de Medula Óssea. (2015). Revista De Cultura E Extensão USP, 12(supl.), 87-95. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9060.v12isupl.p87-95