Um estudo sobre a aderência do Balanced Scorecard às empresas abertas e fechadas

Autores

  • Daniel Augusto Dietschi Universidade do Vale do Rio dos Sinos
  • Auster Moreira Nascimento Universidade do Vale do Rio dos Sinos; Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1519-70772008000100007

Palavras-chave:

Balanced Scorecard, Economic Value Added, Planejamento Estratégico, Gestão de Performance, Mercado de Capitais

Resumo

Diversos estudos têm apontado que a busca das empresas abertas em atender às expectativas dos acionistas pode muitas vezes ter como conseqüência a tomada de decisões com foco no lucro imediato. Isso teria como conseqüência a perda de oportunidades de investimento em projetos mais lucrativos, com retorno a médio e longoprazo. Alguns pesquisadores entendem que esse fato pode ser sanado com o uso de instrumentos de gestão que proporcionem o equilíbrio entre aspectos financeiros e não-financeiros na empresa. Dentre esses pesquisadores, Kaplan e Norton afirmam ser essa a principal virtude do Balanced Scorecard (BSC). Considerando o problema a que esse instrumento visa a solucionar, o presente estudo buscou identificar se as suas características são mais aderentes às empresas abertas do que às fechadas. A questão foi investigada através de uma survey envolvendo a participação de executivos de 77 empresas com faturamento acima de R$10 milhões. Análises de distribuições de freqüência, testes qui-quadrado e testes Phi e Cramérs V foram realizados com o apoio da ferramenta SPSS. Os resultados indicam que as características do BSC são mais aderentes às empresas abertas do que às fechadas, sendo os aspectos financeiros predominantes nas empresas com ações negociadas na Bolsa de Valores.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2008-04-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Dietschi, D. A., & Nascimento, A. M. (2008). Um estudo sobre a aderência do Balanced Scorecard às empresas abertas e fechadas . Revista Contabilidade & Finanças, 19(46), 73-85. https://doi.org/10.1590/S1519-70772008000100007