Análise da relação risco e retorno em carteiras compostas por índices de bolsa de valores de países desenvolvidos e de países emergentes integrantes do bloco econômico BRIC
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1519-70772010000300003Palavras-chave:
Globalização financeira, Carteiras, Diversificação, Risco, RetornoResumo
O objetivo deste trabalho foi analisar se a formação de carteiras de investimentos compostas por ativos internacionais pode proporcionar relações de risco e retorno mais vantajosas para o investidor. Paralelamente, analisou-se o estágio de integração entre as economias dos países selecionados por meio do modelo desenvolvido por Securato (1997), denominado Nível de Globalização Restritra (NGR). A pesquisa foi aplicada em dois períodos: 1996 a 2000, quando se intensifica a abertura de importantes mercados emergentes, e de 2003 a 2007 para a comparação dos resultados. Para analisar a contribuição da diversificação internacional, calculou-se o risco e o retorno de quatro carteiras assim formadas: 1. índices de bolsa de valores dos países desenvolvidos (Reino Unido, EUA e Japão) e dos países que integram o BRIC; 2. índices de bolsa de valores dos EUA e dos países que integram o BRIC; 3. índices de bolsa de valores dos países que integram o BRIC e 4. índices de bolsa de valores dos países desenvolvidos. Os resultados empíricos sugerem que o investidor obteria melhores resultados, caso optasse por carteiras compostas pelos índices do mercado acionário dos Estados Unidos e dos países integrantes do BRIC. A adição desses ativos na carteira geraria menores índices de covariância, ou seja, a menor exposição de risco por unidade de retorno. Por outro lado, embora tenha aumentado o nível de globalização entre os mercados no período mais recente da pesquisa (2003-2007), constatou-se a necessidade de maior integração entre as economias dos países selecionados (NGR <0,50).Downloads
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