Os sistemas cooperativistas brasileiro e alemão: aspectos comparativos

Autores

  • Vera Herweg Wstphal Universidade Federal de Santa Catarina; Departamento de Serviço Social

DOI:

https://doi.org/10.11606/rco.v2i4.34720

Palavras-chave:

Cooperativismo internacional, cooperativas na Alemanha, organização interna, legislação cooperativista

Resumo

Este trabalho objetiva apresentar diferenças na constituição histórica dos sistemas cooperativistas, bem como comparar a legislação cooperativista, a organização interna e a organização dos sistemas cooperativistas alemão e brasileiro, destacando semelhanças e diferenças entre os mesmos. O estudo foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica e análise de conteúdo de fontes documentais. Na Alemanha o cooperativismo surgiu pela organização de setores empobrecidos da população, enquanto auxílio mútuo para melhorar sua condição social e econômica. Atualmente, cerca de 95% do setor primário e 35% do setor financeiro organizam-se de forma cooperativada. No setor secundário o cooperativismo não tem fixação significativa. Já as cooperativas habitacionais e de consumo são expressivas e nos últimos anos, observa-se um crescimento de cooperativas na área de prestação de serviços. No Brasil, as primeiras cooperativas surgiram como forma de auxílio mútuo, mas é pós-1960 que há um crescimento massivo de cooperativas. Elas foram fomentadas pelo Estado, sobretudo na agricultura, consolidando o agronegócio. Nos últimos anos a quantidade de cooperativas ascende em setores como saúde, educação e serviços. Enquanto na Alemanha as cooperativas privilegiam a dimensão econômica e são organizadas de forma autônoma, sem ingerência do Estado, no Brasil as cooperativas têm também uma importante função social e têm buscado sua autonomia.

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Publicado

2008-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Wstphal, V. H. (2008). Os sistemas cooperativistas brasileiro e alemão: aspectos comparativos . Revista De Contabilidade E Organizações, 2(4), 40-54. https://doi.org/10.11606/rco.v2i4.34720