Solos e Evolução da Paisagem em Ambiente Periglacial na Península Barton, Antártica Marítima
DOI:
https://doi.org/10.11606/rdg.v0ispe.132721Palavras-chave:
Oxidação, Sulfetos, Pedogênese, Concreções, Pedogeomorfologia.Resumo
As baixas disponibilidade de água líquida e temperatura na Antártica condicionam a formação de solos incipientes. Condições climáticas menos severas na Antártica Marítima permitem o maior desenvolvimento de solos, com maior cobertura vegetal e intemperismo químico mais significativo. A Península Barton, localizada na Ilha Rei George (Antártica Marítima), possui solos derivados de litologias diversas, com destaque para o basalto/andesito piritizado, representando a área de maior extensão de materias sulfídicos na região. O objetivo deste trabalho foi analisar o papel do relevo na gênese de solos sulfatados e sua relação com a evolução da paisagem. Os solos foram classificados de acordo com a Soil Taxonomy e WRB/FAO. Foram descritos três perfis em toposequência e analisados seus atributos morfológicos, físicos, químicos e mineralógicos. A crioclastia está presente como um processo pedogenético, mas o que se destaca é o grau evolutivo dos solos associado à acidificação pela oxidação dos sulfetos. Esse processo promove a liberação de elementos como o Fe, que são mobilizados por influência do relevo. Consequentemente, formam-se niveis encouraçados, isto é, horizontes petroplínticos, caracterizando uma transformação da cobertura pedológica. A gênese destes solos demonstra que a paisagem periglacial é dinâmica e de profundo interesse das investigações pedogeomorfológicas.
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