Transporte de Poluentes pela Brisa Marítima em São Paulo sob a Alta do Atlântico Su

Autores

  • Júlio Barboza Chiquetto Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Geografia http://orcid.org/0000-0002-4013-7947
  • Flávia Noronha Dutra Ribeiro Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades. Departamento de Gestão Ambiental
  • Débora Souza Alvim Universidade Federal do ABC. Centro de Ciências Naturais e Humanas
  • Rita Yuri Ynoue Universidade de São Paulo. Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas. Departamento de Ciências Atmosféricas
  • Josiane da Silva Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos.  Divisão de Modelagem e Desenvolvimento
  • Maria Elisa Siqueira Silva Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Geografia

DOI:

https://doi.org/10.11606/rdg.v0ispe.143050

Palavras-chave:

urban air pollution, breeze circulation, transport of pollution, Sao Paulo Metropolitan Area, atmospheric chemistry, WRF

Resumo

A circulação de brisa marítima e continental tem importância expressiva na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), influenciando a direção predominante do vento na escala diurna e podendo ocasionar transporte de poluentes. No verão de 2014, o ozônio ultrapassou os Padrões de Qualidade do Ar da CETESB durante 43 dias, quando a Alta Subtropical do Atlântico Sul se fortaleceu sobre a região Sudeste do Brasil. Buscou-se compreender como a brisa marítima e continental influenciaram o transporte dos poluentes CO, NO, NO2 e O3 na área de estudo, utilizando o modelo WRF/Chem, no período 28/01-01/02/2014. Foram construídos dois cenários: CTRL – emissões veiculares baseadas em inventários atuais de emissão de poluentes, e SENS – retirada de cerca de 75% das emissões na RMSP. A análise dos resultados, por meio de mapas com a distribuição espacial dos poluentes no domínio, demonstrou a importância da circulação de brisa para o transporte de poluição. A análise do campo de divergência mostrou-se útil para a identificação das frentes de brisa. Concentrações de O3 mais altas foram simuladas na região pré-frontal devido à estagnação e acúmulo de poluentes trazidos das áreas mais poluídas por onde a frente de brisa passou, ocasionando o transporte de ozônio para áreas distantes a noroeste durante a tarde. Ocorre também transporte de poluentes para sul durante o início da manhã com a brisa continental. O movimento ascendente do ar na região pré-frontal ocasionado pela convergência propicia o transporte vertical de ozônio durante a tarde.

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Biografia do Autor

  • Júlio Barboza Chiquetto, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Geografia

    Graduação em Geografia, Mestrado e Doutorado em Geografia Física. Áreas de atuação: poluição atmosférica, climatologia.

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Publicado

2018-09-09

Como Citar

Chiquetto, J. B., Ribeiro, F. N. D., Alvim, D. S., Ynoue, R. Y., Silva, J. da, & Silva, M. E. S. (2018). Transporte de Poluentes pela Brisa Marítima em São Paulo sob a Alta do Atlântico Su. Revista Do Departamento De Geografia, spe, 148-161. https://doi.org/10.11606/rdg.v0ispe.143050