Uso de índices morfométricos e geomórficos na análise de traços neotectônicos no setor ocidental do Cráton do São Francisco
DOI:
https://doi.org/10.11606/eISSN.2236-2878.rdg.2021.184588Palavras-chave:
Morfotectônica, Rede de drenagem, Morfologia fluvial, KnickpointsResumo
Recentemente, parâmetros geomorfométricos dos canais fluviais e de bacias hidrográficas têm sido utilizados como uma ferramenta eficiente na investigação da resposta do relevo à neotectônica. Parâmetros geométricos da bacia hidrográfica do Ribeirão Cotovelo extraídos de um modelo digital de elevação Alos-Palsar foram usados para calcular índices geomorfométricos, com o propósito de verificar se a tectônica recente influencia a organização da drenagem local. A bacia do Ribeirão Cotovelo está situada na bacia antepaís Mesoneoproterozoica ocidental do Cráton do São Francisco, no Noroeste do Estado de Minas Gerais, Sudeste do Brasil, portanto, um ambiente crustal presumivelmente estável. Canais gerados automaticamente foram processados e forneceram índices morfométricos como densidade de drenagem, integral hipsométrica, razão de relevo e frequência de rios, bem como subsidiaram um estudo geomórfico baseado no fator de forma da bacia, fator de assimetria, relação largura-altura do fundo do vale, sinuosidade da frente da montanha, fator de simetria topográfica transversal e relação declividade-extensão. Os resultados apontam um controle tectônico e estrutural da morfologia fluvial. Knickpoints proeminentes, alinhados com escarpas de falhas mapeadas revelam frentes erosivas retilíneas, distantes de contatos estratigráficos, portanto, não relacionadas às variações litológicas. Apesar da localização da bacia, os canais fluviais exibem anomalias impressionantes e a dissecção ocorre preferencialmente ao longo de paleoestruturas e estratos rochosos densamente fraturados; o paralelismo dos canais em um contexto de relevo ondulado e vertentes íngremes, o forte condicionamento estrutural da dissecação fluvial, bacias assimétricas e alongadas e relevos alinhados sugerem controle neotectônico ativo da rede de drenagem.
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