Reflexões sobre a geografia do afeto: a excepcionalidade identitária em meio às distorções do espaço-tempo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/eISSN.2236-2878.rdg.2022.190818

Palavras-chave:

Teorias não-representacionais, Afeto, Espaço relativo, identidades

Resumo

O debate acerca das teorias não-representacionais, que desde o final dos anos 1990 é muito presente na geografia anglófona, é incipiente na geografia brasileira. Resgatou consigo a discussão sobre o espaço relativo, alicerçando seu arcabouço no conceito de afeto, que é, por sua vez, diretamente ligado às associações heterogêneas entre atores humanos e actantes não-humanos dispostos em redes. Os deslocamentos dos atores pelo espaço auxiliam a dinamizar as múltiplas percepções do espaço, ao submeter o ente que desloca à experiência do movimento. As distorções espaciais provocadas pelas relações em redes são capazes de alongar ou dobrar o espaço, além de comprimir ou dilatar o tempo. Partindo do pressuposto de que o ser é indissociável ao espaço percebido, o artigo em questão, essencialmente epistemológico, defende a premissa de que as distorções relativas do espaço são distorções da própria identidade. Este processo rejeita uma relação clara de causa e consequência entre espaço e identidade, apontando para um processo dialético e retroalimentado, que ressoa o afeto das associações heterogêneas, bem como contribui para o afeto de outrem.  

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Leonardo Luiz Silveira da Silva, Instituto Federal do Norte de Minas Gerais

    Graduado em Geografia (2002) pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e especializado (lato sensu) em Gestão de Políticas Sociais (2006) pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG). Mestre em Relações Internacionais pela PUC-MG (2011) e Doutor em Geografia - Tratamento da Informação Espacial (2016) pela PUC-MG. Concluiu estágio Pós-Doutoral (2018-2019) no departamento de Geografia da PUC-MG, sob supervisão do Professor Dr. Alexandre Magno Alves Diniz. Seus temas de interesse estão ligados à Geopolítica, à Epistemologia da Geografia, à Geografia Cultural e aos Estudos Regionais, com ênfase nos estudos de fronteiras. Foi professor da rede particular de ensino de Belo Horizonte entre 2003 e 2016. Atualmente é professor do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), Campus Salinas.

  • Alfredo Costa, Instituto Federal do Rio Grande do Sul

    Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais (IFNMG). É Bacharel em Geografia (UFMG), Licenciado em Geografia (UNIFRAN), Especialista em Docência na Educação Profissional e Tecnológica (IFNMG), Mestre em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais (UFMG), e Doutor em Geografia (UFMG). Além da docência, atua como editor-adjunto da RECITAL - Revista de Educação, Ciência e Tecnologia de Almenara/MG, e como coordenador do Grupo de Pesquisa TITAN - Temáticas de Integração Territorial e Ambiental no Norte e Nordeste Mineiro (IFNMG/CNPq). Tem experiência de ensino, pesquisa e extensão em geografia regional e aplicada, na interface entre população, economia e meio-ambiente; e em educação profissional e tecnológica, com ênfase em projetos para a promoção da cidadania global para turmas de ensino técnico integrado ao ensino médio. Desde 2017, é um dos coordenadores do projeto de ensino IFMundo, modelo de simulação dos comitês da Organização das Nações Unidas (ONU) no IFNMG. 

Referências

ADAMS, Suzy. Introduction to post-phenomenology. Thesis Eleven, n.90, p.3-5, 2007. https://doi.org/10.1177/072551360707924

ALLEN, John. Topological twists: Power´s shifting geographies. Dialogues in Human Geography, v.1, n.3, p.283-298, 2011a. https://doi.org/10.1177/20438206114215

ALLEN, John. Powerful assemblages? Area, v.43, n.2, p.154-157, 2011b. https://doi.org/10.1111/j.1475-4762.2011.01005.x

ALMEIDA, Maria Geralda de. A reinvenção da natureza. Espaço e Cultura, n.17-18, p.41-53, 2004. https://doi.org/10.12957/espacoecultura.2004.7847

ANDERSON, Benedict. Comunidades Imaginadas. São Paulo: Companhia das letras, 2008.

ANDERSON, Ben. Becoming and being hopeful: towards a theory of affect. Environmental and Planning D: Society and Space, v.24, p.733-752, 2016. https://doi.org/10.1068/d393

ANDERSON, Ben. Affect. (In): The International Encyclopedia of Geography: people, the Earth, Environmental and Geography, John Wiley & Sons, p.1-3, 2017.

APPADURAI, Arjun. The Past as a Scarce Resource. Man, new series, v.16, n.2, p.201-219, 1981. https://doi.org/10.2307/2801395

ASH, James. Post-Phenomenology and space: A geography of comprehension, form and power. Transactions of the Institute of British Geographers, v.45, i.1, p.181-193, 2020. https://doi.org/10.1111/tran.12331

BARROS, José D´Assunção. História, região e espacialidade. Revista de História Regional, v.10, n.1, p.95-129, 2005.

BERQUE, Augustin. Geogramas, por uma ontologia dos fatos geográficos. Geograficidade, v.2, n.1, p.4-12, 2012. https://doi.org/10.22409/geograficidade2012.21.a12816

BERQUE, Augustin. A cosmofania das realidades geográficas. Geograficidade, v.7, n.2, p.4-16, inverno, 2017. https://doi.org/10.22409/geograficidade2017.72.a12977

BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: editora UFMG, 2013.

BLOCH, Maurice. The Past and the Present in the Present. Man, new series, v.12, n.2, p.278-292, august, 1977. https://doi.org/10.2307/2800799

CADMAN, Louisa. Nonrepresentational Theory/Nonrepresentational Geographies. (In): KITCHEN, Rob; THRIFT, Nigel (eds.). International Encyclopedia of Human Geography (1st Edition). Oxford: Elsevier, p.456-463, 2009.

COHEN, Anthony P. Culture as identity: An Anthropologist´s view. New Literary History, v.24, p.195-209, 1993. https://doi.org/10.2307/469278

COSGROVE, Denis. Place, landscape, and the dialetics of cultural geography. The Canadian Geographer, v.XXII, n. 1, p.66-72, 1978. https://doi.org/10.1111/j.1541-0064.1978.tb01218.x

CRESSWELL, Tim. Review essay Nonrepresentational theory and me: notes of an interested sceptic. Environmental and Planning D: Society and Space, v.30, i.1, p.96-105, February, 2012. https://doi.org/10.1068/d494

CROUCH, David. Bricolage, poetics, spacing. Humanities, v.6, n.95, p.1-7, 2017. https://doi.org/10.3390/h6040095

DUNCAN, James. The superorganic in American Cultural Geography. Annals of the Association of American Geographers, v.70, nº2, p.181-198, 1980. https://doi.org/10.1111/j.1467-8306.1980.tb01306.x

FRIEDMAN, Jonathan. Our time, their time, world time: The transformation of temporal modes. Ethnos: Journal of Anthropology, v.50. n.3-4, p.168-183, 1985. https://doi.org/10.1080/00141844.1985.9981301

GILROY, Paul. Race ends here. Abringdon, Oxford: Ethnic and racial studies, vol. XXXI, nº5, pp.838-847, 1998. https://doi.org/10.1080/014198798329676

GRATALOUP, Christian. Os períodos do espaço. Geographia, ano VIII, n.16, p.31-40, 2006. https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2006.v8i16.a13520

GUELKE, Leonard. An idealist alternative in human geography. Annals of the Association of American Geographers, v.64, n.2, June, p.193-202, 1974. https://doi.org/10.1111/j.1467-8306.1974.tb00970.x

HAESBAERT, Rogério. Território e descolonialidade: sobre o giro (multi)territorial/de(s)colonial na “América Latina”. Buenos Aires e Niterói: Clacso e Universidade Federal Fluminense, 2021.

HALBWACHS, Maurice. A Memória Coletiva. São Paulo: Editora Vértice, 1990.

HARRISON, Paul. “How shall I say it…?” Relating the nonrelational. Environmental and Planning A: Economy and Space, v.39, i.3, p.590-608, March, 2007. https://doi.org/10.1068/a382

HARTSHORNE, Richard. Propósitos e natureza da Geografia. São Paulo: Hucitec Edusp, 1978.

HARVEY, David. Between Space and Time: Reflections on the Geographical Imagination. Annals of the Association of American Geographers, v.80, n.3, p.418-434, 1990. https://doi.org/10.1111/j.1467-8306.1990.tb00305.x

HOLZER, Werther. O lugar na Geografia Humanista. Revista Território, ano IV, n.7, p.67-78, 1999.

HOLZER, Werther. Sobre territórios e lugaridades. Revista Cidades, v.10, n.17, p.18-29, 2013.

INGOLD, Tim. The temporality of the landscape. World Archaelogy, v.25, n.2, p.152-174, 1993. https://doi.org/10.1080/00438243.1993.9980235

INGOLD, Tim. Culture on the ground: The world perceived through the feet. Journal of Material Culture, v.9, n.3, p.315-340, 2004. https://doi.org/10.1177/135918350404689

INGOLD, Tim. Trazendo as coisas de volta à vida: emaranhados criativos em um mundo de materiais. Horizontes Antropológicos, ano 18, n.37, p.25-44, 2012. https://doi.org/10.1590/S0104-71832012000100002

INKPEN, Rob; COLLIER, Peter; RILEY, Mark. Topographic relations: developing a heuristic device for conceptualising networked relations. Area, v.39, n.4, p.536-543, 2007. https://doi.org/10.1111/j.1475-4762.2007.00759.x

KARJALAINEN, Pauli Tapani. Topobiography: remembrance of places past. Nordia Geographical Publications, v.38, n.5, p.31-34, 2009.

KARJALAINEN, Pauli Tapani. Lugar em Urwind: uma visão geográfica humanista. Geograficidade, v.2, n.2, p.4-22, 2012. https://doi.org/10.22409/geograficidade2012.22.a12853

LATOUR, Bruno. On actor-network theory: a few clarifications. Soziale Welt, v.47, i.4, p.369-381, 1996.

LEA, Jennifer. Post-Phenomenology/Post-Phenomenological Geographies. (in) Kitchin, Rob, Thrift, Nigel. Encyclopedia of Human Geography. Elsevier, Amsterdam, 2009. https://doi.org/10.1016/B978-008044910-4.00726-4

LOWENTHAL, David. The Past is a Foreign Country. New York: Cambridge University Press, 2015.

MACKINDER, Halford J. Democratic Ideals and realities. New York: Henry Holt And Company, 1919.

MACKINDER, Halford J. The geographical Pivot of History. In: Tuathail, Gearóid Ó; Dalby, Simon; Routledge, Paul. The Geopolitics Reader. London: Routledge, 2003. https://doi.org/10.2307/1775498

MACPHERSON, Hannah. Non-Representational Approaches to Body-Landscape Relations. Geography Compass, v.4, n.1, p.1-13, 2010. https://doi.org/10.1111/j.1749-8198.2009.00276.x

MARANDOLA JR., Eduardo. Fenomenologia e pós-fenomenologia: alternâncias e projeções do fazer geográfico humanista na geografia contemporânea. Geograficidade, v.3, n.2, p.49-64, 2013. https://doi.org/10.22409/geograficidade2013.32.a12864

MARTIN, Lauren; SECOR, Anna J. Towards a post-mathematical topology. Progress in Human Geography, v.38, i.3, p.420-438, 2014. https://doi.org/10.1177/03091325135082

MCBRIDE, Neil. Actor-Network Theory and the Adoption of Mobile Communications. Geography, v.88, n.4, p.266-276, 2003.

MIKESELL, Marvin W. The myth of nation state. Journal of Geography, v.82, n.6, p.257-

, 1983. https://doi.org/10.1080/00221348308980414

MITCHELL, Don. There's No Such Thing as Culture: Towards a Reconceptualization of the Idea of Culture in Geography. Transactions of the Institute of British Geographers. New Series, v.20, n.1, p.102-116, 1995. https://doi.org/10.2307/622727

MUNN, Nancy D. The cultural anthropology of time: a critical essay. Annual Review of Anthropology, v.21, p.93-123, 1992.

MURDOCH, Jonathan. Towards a geography of heterogeneous associations. Progress in Human Geography, v.21, i.3, p.321-337, 1997. https://doi.org/10.1191/03091329766800726

MURDOCH, Jonathan. The spaces of Actor-Network Theory. Geoforum, v.29, n.4, p.357-374, 1998. https://doi.org/10.1016/S0016-7185(98)00011-6

NOBRE, Júlio Cesar de Almeida; PEDRO, Rosa Maria Leite Ribeiro. Reflexões sobre possibilidades metodológicas da Teoria Ator-Rede. Cadernos UniFOA, n.14, p.47-56, 2010. https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v5.n14.1018

OHNUKI-TIERNEY, Emiko. Concepts of Time among the Ainu of the Northwest Coast of Sakhalin. American Anthropologist, v.71, n.3, p.488-492, 1969. https://doi.org/10.1525/aa.1969.71.3.02a00090

PAASI, Anssi. Geography, space and the re-emergence of topological thinking. Dialogues in Human Geography, v.1, n.3, p.299-303, 2011. https://doi.org/10.1177/2043820611421547

PAIVA, Daniel. Teorias não-representacionais na geografia I: conceitos para uma geografia do que acontece. Finisterra, v. LII, n.106, p.159-168, 2017. https://doi.org/10.18055/Finis10196

PAIVA, Daniel. Teorias não-representacionais na geografia II: métodos para uma geografia do que acontece. Finisterra, v. LIII, n.107, p. 159-168, 2018. https://doi.org/10.18055/Finis10197

PILE, Steven. Emotions and affect in recent human geography. Transactions of the Institute of British Geographers, New Series, v.35, n.1, p.5-20, 2010. https://doi.org/10.1111/j.1475-5661.2009.00368.x

RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1980.

ROEHE, Marcelo Vial; DUTRA, Elza. Dasein, o entendimento de Heidegger sobre o modo de ser humano. Avances en Psicología Latinoamericana, v.32, n.1, p.105-113, 2014. https://doi.org/10.12804/apl32.1.2014.07

SCHAMA, Simon. Paisagem e Memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

SCHIVELBUSCH, Wolfgang. Railroad Space and Railroad Time. New German Critique, n.14, p.31-40, 1978. https://doi.org/10.2307/488059

SILVA, Ingrid Gomes da; LIMA, Luiz Cruz. A indissociabilidade espaço-tempo como elementos de compreensão da ciência geográfica. Geosul, v.35, n.76, p.17-38, 2020. https://doi.org/10.5007/2177-5230.2020v35n76p17

SILVA, Leonardo Luiz Silveira da. A geografia entre a materialidade e a imaterialidade. Geotemas, v.10, n.2, p.25-47, 2020.

SILVA, Leonardo Luiz Silveira da; COSTA, Alfredo. A inadequação das regionalizações culturais mediante os pressupostos do pós-colonialismo. Salvador: Geotextos, v.14, n.1, p.225-247, 2018a. https://doi.org/10.9771/geo.v14i1.26462

SILVA, Leonardo Luiz Silveira da; COSTA, Alfredo. Cultura como comunidade imaginada: uma crítica à abordagem ontológica da cultura nos estudos geográficos. Geografias, v.16, n.1, p.27-41, 2018b. https://doi.org/10.35699/2237-549X.2018.19236

SILVA, Leonardo Luiz Silveira da; COSTA, Alfredo. O desconforto das regiões e das classes. Geousp: espaço e tempo, v.24, n.3, p.533-546, 2020a. https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2020.173481

SILVA, Leonardo Luiz Silveira da; COSTA, Alfredo. Questionando as delimitações cartográficas da cultura. Caminhos de Geografia, v.21, n.73, p.445-457, 2020b. https://doi.org/10.14393/RCG217349523

SILVA, Márcia Alves Soares da. Por uma geografia das emoções. Geographia, ano 18, n.38, p.99-119, 2016. https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2016.v18i38.a13775

SIMPSON, Paul. Nonrepresentational theory. (in): The International Encyclopedia of Geography: people, the Earth, Environmental and Geography. John Wiley & Sons, p.1-4, 2017.

SOUZA JÚNIOR, Carlos Roberto Bernardes. Geografias culturais mais-que-humanas rumo ao coabitar na Terra. Mercator, v.20, p.1-10, 2021. https://doi.org/10.4215/rm2021.e20005

STROHMAYER, Ulf. Technology, modernity and the restructuring of the present in historical geographies. Geografiska Annaler series B, v.79, i.3, p.155-169, 1997. https://doi.org/10.1111/j.0435-3684.1997.00015.x

THOMPSON, Edward. P. A formação da classe operária. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

THIEN, Deborah. After or beyond feeling? A Consideration of Affect and Emotion in Geography. Area, v.37, n.4, p.450-454, 2005. https://doi.org/10.1111/j.1475-4762.2005.00643a.x

THRIFT, Nigel. Afterwords. Environmental and Planning D: Society and Space, v.18, i.2, p.213-255, 2000. https://doi.org/10.1068/d214

THRIFT, Nigel. Intensities of feeling: towards a spatial politics of affect. Geografiska Annaler, v.86, i.1, p.57-78, 2004. https://doi.org/10.1111/j.0435-3684.2004.00154.x

VIRILIO, Paul. Speed and Politics. Los Angeles: MIT Press, 2007.

WATERTON, Emma. More-than-representational landscapes. (in): HOWARD, P. et. al. (eds). The Routledge Companion to Landscape Studies. London: Routledge, p.91-101, 2019.

WATSON, James Wreford. The soul of geography. Transactions of British Geographers, v.8, n.4, p.385-399, 1983. https://doi.org/10.2307/621958

WENDT, Alexander. Anarchy is what states make of it. International Organization, v.46, p.394-419, 1992. https://doi.org/10.1017/S0020818300027764

WIDDOWFIELD, Rebekah. The place of emotions in academic research. Area, v.32, i.2, p.199-208, 2000. https://doi.org/10.1111/j.1475-4762.2000.tb00130.x

WYLIE, John. A landscape cannot be a homeland. Landscape Research, v.41, i.4, p.408-416, April, 2016. https://doi.org/10.1080/01426397.2016.1156067

Downloads

Publicado

2022-11-23

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Silva, L. L. S. da, & Costa, A. (2022). Reflexões sobre a geografia do afeto: a excepcionalidade identitária em meio às distorções do espaço-tempo. Revista Do Departamento De Geografia, 42, e190818 . https://doi.org/10.11606/eISSN.2236-2878.rdg.2022.190818