REVISÃO DOS CONHECIMENTOS SOBRE O RELEVO DO PLANALTO ATLÂNTICO BRASILEIRO: INCÓGNITAS QUE AINDA PERSISTEM
DOI:
https://doi.org/10.7154/RDG.2012.0023.0008Palavras-chave:
Planalto Atlântico, Tectônica, Superfície de Aplainamento, Evolução Geomorfológica.Resumo
O artigo procura traçar o estado atual dos conhecimentos sobre o relevo do Planalto Atlântico brasileiro, através de uma ampla revisão bibliográfica sobre as pesquisas realizadas desde a década de 1930 até os dias atuais. Nesta revisão é possível observar a formação de quatros linhas de explicação sobre a gênese do relevo do Planalto Atlântico que respondeu pela formação de uma verdadeira escola de pensamento geocientífica brasileira. Em primeiro lugar há uma linha de modelos geomorfológicos erosivos com implicações tectônicas, em segundo é possível verificar uma outra linhagem com enfoque morfoclimático baseado nas mudanças climáticas Quaternárias, em terceiro há uma seqüência de pesquisas que não é fundamentalmente geomorfológica, mas de enfoque predominantemente tectônico associado com elementos geomórficos, e por último, há trabalhos destacando a formação por processos geoquímicos as feições geomórficas e até as superfícies aplainadas embutidas entre os grandes compartimentos de relevos regionais (Serra do Mar e Mantiqueira). A conclusão é de que nenhuma dessas linhas é capaz de explicar totalmente a gênese geomórfica do Planalto, permanecendo velhas incógnitas que desafiam as abordagens apresentadas, nascendo novas questões e persistindo indagações que passam de período em período e de escola em escola.
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