Morfologia original e morfologia antropogênica na definição de unidades espaciais de planejamento urbano: exemplo na metrópole paulista
DOI:
https://doi.org/10.7154/RDG.2005.0017.0008Palavras-chave:
Geomorfologia Antropogênica, Impacto.Resumo
Esse estudo representa parte do desenvolvimento e aplicação da metodologia para a abordagem do meio físico antrópico proposta por RODRIGUES (1990, 1997, 1999 e 2003). Nessa abordagem, coloca-se, entre outras necessidades, a do reconhecimento de sistemas geomorfológicos em seus diversos estágios de intervenção antrópica, tal como os estágios de pré-perturbação, de perturbação ativa e de pós-perturbação. Inclui-se também a perspectiva analítica na qual as intervenções humanas para a construção e manutenção desses ambientes são avaliadas enquanto ações geomorfológicas, portanto, passíveis de serem estudadas como intervenções em formas, materiais e processos. Nessa pesquisa, em particular, demonstra-se como formas originais semelhantes de alguns setores da metrópole paulista podem ser progressivamente derivadas em diversas formas antropogênicas. Parte-se do reconhecimento cartográfico das unidades morfológicas originais para posteriormente considerar a seqüência de intervenções antrópicas nas formas e na distribuição de materiais superficiais. Isso foi desenvolvido em testes para dois principais e complementares recortes escalares. Um deles foi realizado para a escala metropolitana, em 1:250000 para um período aproximado de cem anos e, o outro, para a escala de bacias hidrográficas de segunda e terceira ordens, predominantemente nas escalas 1:25000 e 1:10000 e períodos de trinta anos. Procura-se demonstrar como é possível identificar unidades espaciais semelhantes em suas combinações de morfologia original e antropogênica e como os processos atuais são dependentes do histórico da produção dessa nova morfologia urbana. Com isso, propõe-se a identificação dessas unidades para compor diversos instrumentos de planejamento urbano.
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