A CIDADE E O COMÉRCIO AMBULANTE: O CASO DE FORTALEZA EM EVIDÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.7154/RDG.1997.0011.0014Palavras-chave:
comércio, cidade, ocupaçãoResumo
Utilizando a cidade de Fortaleza/Ceará/Brasil como estudo de caso, o presente trabalho vai refletir sobre o processo de ocupação do Centro das cidades dos países subdesenvolvidos pelo comércio ambulante. Tomando como base o tratamento de aspectos relativos à análise da cidade, do urbano e da relação Estado-espaço como perspectivas que – acrescidas aos aspectos econômicos, políticos, culturais e ideológicos – propiciarão uma compreensão mais aprofundada da problemática. Desta forma o comércio ambulante será considerado como resultado da lei do desenvolvimento desigual e combinado do capital e como tal, terá um papel importante na realização de mercadoria. Esta atividade também será considerada como uma atividade inerente ao processo de constituição da cidade e do urbano e, portanto, representante do processo de transformação da cidade, particularmente o Centro, em “lócus” de consumo privilegiado das classes de menor poder aquisitivo da sociedade local. Por último vai construir um tipo de uso que vai se basear na apropriação privada do espaço público, apropriação que é resultado e determinante da intervenção dos Estado no espaço e da capacidade do comércio ambulante resistir a esta prática, cujo objetivo é o de impor uma racionalidade, a do idêntico e do repetitivo, através do controle e da fiscalização de todos os espaços.
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