CORPORIDADE E MULTITERRITORIALIDADE NA GEOGRAFIA CULTURAL: ALÉM DA DOMINAÇÃO, DA RESISTÊNCIA E DA TRADIÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.7154/RDG.2012.0112.0001Palavras-chave:
cultura, resistência, corpo, territorialidadeResumo
Como a Nova Geografia Cultural pode responder ao desafio de compreender a superposição física e simbólica dos fenômenos sociais? Para responder a essa pergunta, pretendemos revelar algumas das mais recentes mudanças na sua teoria, metodologia e nos seus temas. Na primeira metade desse artigo, fazemos um esforço para sintetizar as ideias fundamentais da Nova Geografia Cultural desde o seu surgimento no final da década de 1970, representando tanto os seus méritos, quanto os seus vícios de análise. Por exemplo, os estudos imateriais, as questões da intersubjetividade e a dependência excessiva do trabalho de campo estão representados nas discussões promovidas nessa etapa da síntese. A segunda metade desse artigo é dedicada às novas abordagens da Geografia Cultural, uma vez em que os temas da tradição, da resistência e da territorialidade são revistos por vários geógrafos. De acordo com essas abordagens renovadas, a Geografia Cultural deveria ser mais ambiciosa em seu esforço metodológico para conseguir lidar com um mundo vivido em múltiplas escalas espaciais. Para tornar visível esse esforço da Nova Geografia Cultural, apresentamos as ideias de corporidade e de multiterritorialidades, que nos levam a ver os fenômenos culturais de alguma forma ligados (e não mais necessariamente em oposição) à economia e à política.
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