Escopo e limite da judicialização do direito constitucional à saúde na África do Sul: avaliação de casos com referência específica à justiciabilidade da saúde
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9044.v14i2p43-87Palavras-chave:
Constitutional Competence, Institutional Competence, Justiciability, Right to Health, Socioeconomics RightsResumo
Este trabalho discute como as cortes sul-africanas têm interpretado e aplicado o artigo 27 da Constituição da África do Sul, que garante a todos o direito de acesso aos serviços de saúde, incluindo cuidados reprodutivos. A extensão da judicialização do artigo 27 é analisada, considerando a possibilidade de interpretação judicial e aplicação prática. Destaca-se a abrangência e os limites das competências constitucional e institucional dos tribunais para julgar uma ação relacionada ao direito à saúde. A judicialização deste direito na Constituição da África do Sul é investigada por meio de uma análise crítica de três casos decididos na Corte Constitucional do país: (1) Soobramoney versus Secretaria de Saúde de KwaZulu-Natal; (2) Ministro da Saúde e Outros versus Campanha de Tratamento e Outros; e (3) Governo da República da África do Sul e Outros versus Grootboom e Outros, tendo como pano de fundo a transformação do quadro constitucional sul-africano na era pós-apartheid.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A publicação adota a licença Creative Commons "Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional" (CC BY-NC-SA). Esta licença permite copiar e redistribuir o material publicado, em qualquer meio ou formato, desde que não se faça uso comercial dos trabalhos publicados e com a devida citação da fonte. Mais informações sobre a licença podem ser encontradas em: <http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/>. Ao submeter trabalhos para publicação, os autores aceitam os termos desta licença e concordam em ceder os direitos autorais do manuscrito para a publicação.