Obstáculos políticos à advocacia sanitária no Brasil: a pesquisa com células-tronco embrionárias

Autores

  • Marco Aurélio Antas Torronteguy Universidade de São Paulo
  • Luciane Raupp Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9044.v9i1p86-106

Palavras-chave:

Advocacia em Saúde, Células-tronco Embrionárias, Direito à Saúde

Resumo

Advocacia lato sensu tem por objeto a reivindicação de um direito. No Brasil, a Constituição Federal de 1988 reconheceu a saúde como um direito fundamental, abrindo espaço para se falar em advocacia em saúde. Este trabalho busca desvelar os obstáculos políticos ao exercício da advocacia sanitária em geral, a partir da análise de um caso específico - a disputa pela liberdade de pesquisa com células-tronco embrionárias, regulamentada pelo art. 5º da Lei de Biossegurança, contestado em sede de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI n. 3.510), atualmente em curso no Supremo Tribunal Federal. A metodologia empregada foi de estudo de caso documental (utilizado para a exposição do problema, do direito reivindicado, do diagnóstico da situação, das estratégias da advocacia e da identificação dos óbices políticos) e do método indutivo (para a composição de um roteiro de identificação de impedimentos à advocacia sanitária em geral).

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Publicado

2008-06-01

Edição

Seção

Tema em Debate

Como Citar

Torronteguy, M. A. A., & Raupp, L. (2008). Obstáculos políticos à advocacia sanitária no Brasil: a pesquisa com células-tronco embrionárias . Revista De Direito Sanitário, 9(1), 86-106. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9044.v9i1p86-106