As políticas de promoção da saúde e a questão dos lugares aprendentes

Autores

  • Jean-Jacques Schaller Universidade Paris 13/Nord; Centro de Pesquisas Interuniversitárias Experice

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9044.v9i3p36-55

Palavras-chave:

Democracia, Políticas Públicas, Promoção da Saúde

Resumo

Qual o poder de uma política de promoção da saúde se esta não se arrisca nos caminhos da participação democrática, envolvendo de maneira recíproca os profissionais de saúde e os habitantes locais? Estamos hoje, historicamente, diante de duas representações que provocam rupturas graves. A primeira separa especialistas e leigos; a segunda, aprofunda a distância entre os políticos (os eleitos) e os cidadãos comuns. Devemos então propor um "fazer juntos" para criar o debate, a confrontação, e assim construir um mundo comum. A partir da perspectiva do sujeito ativo que se transformando, modifica o mundo de incertezas que é o seu próprio, este artigo pretende abordar a questão do "lugar" onde se desenrola o agir social. Como um lugar pode ser um "lugar aprendente"? Como o lugar participa da ação coletiva, enquanto expressão de identidade cultural e de solidariedade? Uma política de promoção da saúde pode, então, favorecer a ação transformadora que propõe a exploração do mundo a partir da aprendizagem, da experimentação, da deliberação e do respeito à pluralidade?

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Publicado

2008-11-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Schaller, J.-J. (2008). As políticas de promoção da saúde e a questão dos lugares aprendentes . Revista De Direito Sanitário, 9(3), 36-55. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9044.v9i3p36-55