Saúde não é mercadoria

Autores

  • Sueli Gandolfi Dallari Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9044.v19i3p7-15

Palavras-chave:

Direito à Saúde, Regulação da Saúde

Resumo

Exatamente porque saúde não é mercadoria, a regulação sanitária ganha relevo no mundo capitalista. O atual escândalo conhecido como Implant Files é suficiente para demonstrar que o apetite das empresas atuantes nessa área é insaciável e que, sem adequada regulação e atenta vigilância sobre elas, serão altamente prejudicados não só os pacientes (no caso, com sequelas provocadas por produtos de baixa qualidade e inadequados à necessidade), mas também os sistemas de saúde, que além de arcarem com os custos decorrentes da compra dos implantes, devem suportar os encargos de cuidar das sequelas e de eventual indenização.

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Biografia do Autor

  • Sueli Gandolfi Dallari, Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública

    Doutora, mestre e livre-docente em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (FSP/USP); pós-doutora em Direito Médico pela Université de Paris XII (França); pós-doutora em Saúde Pública pela Columbia University (Estados Unidos). Professora Titular na FSP/USP; advogada.

Publicado

2019-05-30

Edição

Seção

Editorial

Como Citar

Dallari, S. G. (2019). Saúde não é mercadoria. Revista De Direito Sanitário, 19(3), 7-15. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9044.v19i3p7-15