Ingresos monetarios y riqueza familiar en asentamientos ambientalmente diferenciados en la Amazonia: un análisis comparativo en Anapu (Pará, Brasil)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14201/reb2020715155178

Palabras clave:

Agricultura familiar, medios de vida, reforma agraria, Transamazónica

Resumen

El artículo examina la composición de los ingresos monetarios y el patrimonio familiar de hogares ubicadosen 2 tipos de asentamientos de reforma agraria: convencional (PA) y ambientalmente diferenciado (Proyectode Desarrollo Sostenible, PDS). El estudio cuantitativo se realizó mediante aplicación de diagnósticos en 2 PAs y 2 PDS ubicados en Anapu, estado de Pará. Los resultados indican diferencias entre las dos modalidades de asentamiento, especialmente en los niveles de capitalización y estrategias productivas. Los PDS presentan un promedio anual de ingresos monetarios de R$ 27.807, significativamente inferior al de los PAs (R$ 47.815). El resultado es similar para el valor promedio del patrimonio familiar: R$ 363.797 en PAs y R$ 172.680 en PDS. La falta de inversión estatal en infraestructura y en ayudas a la producción ha contribuido al abandono de muchas parcelas por parte de sus propietarios, situación más frecuente en los PDS, por su menor nivel de capitalización, corroborando que esta modalidad presenta dificultades para promover el desarrollo sostenible.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Mara Cristina de Lima Costa, Universidade Federal do Pará

    Máster en Agriculturas Familiares y Desarrollo Sostenible por el Instituto de Estudos da Agricultura Familiar de la Universidade Federal do Pará (INEAF-UFPA, Brasil).

  • Roberto Porro, Universidade Federal do Pará

    Doctor en Antropología. Investigador A de la Embrapa Amazônia Oriental, profesor del programa de postgraduación en Agriculturas Amazónicas del Instituto de Estudos da Agricultura Familiar de la Universidade Federal do Pará (INEAF-UFPA, Brasil).

Referencias

Abramovay, R. (2000). O capital social dos territórios: repensando o desenvolvimento rural. Economia Aplicada, 4(2), 379-397.

Abramovay, R. (2001). Os impasses sociais da sucessão hereditária na agricultura. Florianópolis: Epagri; Brasília: Nead/Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Aquino, J. R., & Souza, R. C. D. (2007). Impactos socioeconômicos da previdência rural no Brasil: um estudo de caso no município de Encanto/RN. XLV Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociedade Rural. Londrina.

Araújo, F.C. (2006). Reforma agrária e gestão ambiental: encontros e desencontros. Dissertação de mestrado, Universidade de Brasília, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Beltrão, K. I., Oliveira, F. E. B. D., & Pinheiro, S. S. (2000). A população rural e a previdência social no Brasil: uma análise com ênfase nas mudanças constitucionais. Rio de Janeiro: IPEA. Texto para discussão 759.

Bergamasco, S. M. P. P. (1997). A realidade dos assentamentos rurais por detrás dos números. Revista Estudos Avançados, 11(31), 37-49.

Brasil. Ministério do Desenvolvimento Agrário. (2003). II Plano Nacional da Reforma Agrária (II PNRA). Brasília: MDA.

Brasil. Ministério do Desenvolvimento Agrário/Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária/Conselho Nacional dos Seringueiros/Ministério do Meio Ambiente. (2000). Projeto de desenvolvimento Sustentável-PDS. Brasília: MDA.

Buainain, A. M., Alves, E. R. D. A., Silveira, J. M. D., & Navarro, Z. (2014). Sete teses sobre o mundo rural brasileiro. Revista de Política Agrícola, 22(2), 114-115.

Carvalho, S. P., Ferreirra, G. A., Marin, J. O. B., Vargas, F., Belo, A. F. C. F., & Mendonça, D. D. C. (2009). Reforma Agrária: a realidade de um assentamento rural. Campo-território: revista de Geografia Agrária, 4(8), 67-97.

De Paula, M. M., Kamimura, Q. P., & Silva, J. L. G. (2014). Mercados institucionais na agricultura familiar: dificuldades e desafios. Revista de Política Agrícola, 23(1), 33-43.

Delgado, G. C. (2015). Previdência social e desenvolvimento rural. In C. Grisa, & S. Schneider (Eds.). Políticas públicas de desenvolvimento rural no Brasil. Porto Alegre: Editora da UFRGS.

Fernandes, B. M. (2008). Questão agrária: conflitualidade e desenvolvimento territorial. In A. M. Buainain (Ed.). Luta pela terra, reforma agraria e gestão de conflitos no Brasil (pp. 173-224). Campinas: Editora da Unicamp.

Garcia Jr., A. R. (1983). Terra de Trabalho. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Germani, G. I. (2006). Condições históricas e sociais que regulam o acesso a terra no espaço agrário brasileiro. GeoTextos, 2(2), 115-147.

Girardi, E. P., & Fernandes, B. M. (2008). A luta pela terra e a política de assentamentos rurais no Brasil: a Reforma Agrária conservadora. Agrária, nº 8, 73-98.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Agropecuária. Produção Agrícola Municipal. Recuperado de [https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/66/pam_2017_v44_br_informativo.pdf]. Consultado [10-01-2020].

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2015). Dados de população do Pará no ano de 2010. Recuperado de [http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/para/anapu.pdf]. Consultado [10-01-2020].

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2010). Dados do Censo 2010 publicados no Diário Oficial da União do dia 04/11/2010. Recuperado de [http://www.censo2010.ibge.gov.br/dados_divulgados/index.php?uf=15>]. Consultado [10-01-2020].

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2004). Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003: primeiros resultados. Rio de Janeiro: IBGE, 2004.

Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) (2017). Relatórios de Gestão – INCRA/ Sistema de Informações dos Projetos de Reforma Agrária – SIPRA, Superintendência Regional de Santarém SR-30.

Kageyama, A. (2001). As múltiplas fontes de renda das famílias agrícolas brasileiras. Agricultura em São Paulo, 48(2), 57-69.

Leite, S., Flexor, G., Medeiros, L., Delgado, N. G., & Maluf, R. (2006). Avaliando a gestão de políticas agrícolas no Brasil: uma ênfase no papel dos policy-makers. Rio de Janeiro: CPDA/UFRRJ – CNPq.

Leite, S., Heredia, B., Medeiros, L., Palmeira, M., & Cintrão, R. (2004). Impacto dos assentamentos: um estudo sobre o meio rural brasileiro. São Paulo: Editora UNESP.

Leite, S. (1998). Impactos regionais da reforma agrária no Brasil: aspectos políticos, econômicos e sociais. Seminário sobre Reforma Agrária e Desenvolvimento Sustentável. Fortaleza: Governo do Ceará e MEPF/NEAD. Recuperado de [http://www.nead.org.br/index.php?acao=biblioteca&publicacaoID=27]. Consultado [10-01-2020].

Le Tourneau, F. M., & Bursztyn, M. (2010). Assentamentos rurais na Amazônia: contradições entre a política agrária e a política ambiental. Ambiente e Sociedade, 13(1), 111-130.

Martins, J. D. S. (2003). A reforma agrária no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso. Tempo Social, 15(2), 142-175.

Martins, J. D. S. (1981). Os camponeses e a política no Brasil. Petrópolis: Vozes.

Piccin, M. B. (2012). Assentamentos rurais e geração de renda: posição social restringida, recursos socioculturais e mercados. Economia e sociedade, 21(1), 115-141.

Schwarzer, H. (2000). Impactos socioeconômicos do sistema de aposentadorias rurais no Brasil: evidências empíricas de um estudo de caso no estado do Pará. Rio de Janeiro: IPEA. Texto para Discussão 729.

Souza, P. M., Fornazier, A., Ponciano, N. J., & Ney, M. G. (2011). Agricultura familiar versus agricultura não-familiar: uma análise das diferenças nos financiamentos concedidos no período de 1999 a 2009. Revista Econômica do Nordeste, 42(1), 105-124.

Sparovek, G. (2003). A qualidade dos assentamentos da reforma agrária brasileira. São Paulo: Ed. Páginas e Letras.

Wanderley, M. N. B. (2000). A valorização da Agricultura familiar e a reivindicação da ruralidade no Brasil. Desenvolvimento e Meio Ambiente, nº 2, 29-37.

Publicado

2021-08-23

Número

Sección

Dossier

Cómo citar

Ingresos monetarios y riqueza familiar en asentamientos ambientalmente diferenciados en la Amazonia: un análisis comparativo en Anapu (Pará, Brasil). (2021). Revista De Estudios Brasileños, 7(15), 155-178. https://doi.org/10.14201/reb2020715155178