Internação psiquiátrica e a manutenção do tratamento extra-hospitalar

Autores

  • Lucilene Cardoso Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Sueli Aparecida Frari Galera Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto; Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000100012

Palavras-chave:

Enfermagem psiquiátrica, Enfermagem em reabilitação, Serviços de Saúde Mental, Alta do paciente

Resumo

O objetivo desse trabalho foi identificar características comuns entre pessoas que tiveram alta hospitalar de internação psiquiátrica recente. Foi realizado um estudo quantitativo exploratório em um serviço ambulatorial de saúde mental. A amostra foi composta por pacientes egressos de internação. Utilizou-se um questionário e a pesquisa foi aprovada pelo CEP. Estrevistou-se 48 pacientes com idade média de 39 anos. Diagnósticos de Esquizofrenia e Transtornos Esquizotípicos foram prevalentes em 33,3% da amostra. Em média treze pacientes recebem alta de internação psiquiátrica hospitalar ao mês e 62,5% deles tinham internações anteriores. No período, 12,5% da amostra necessitou de reinternação. A internação psiquiátrica demonstrou ser um recurso necessário aos momentos de crise e parte da manutenção do tratamento psiquiátrico, principalmente dos transtornos mentais graves. O que evidencia a necessidade de uma manutenção adequada do tratamento nos serviços de atendimento comunitário para que a necessidade de reinternações seja evitada.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Publicado

2011-03-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Cardoso, L., & Galera, S. A. F. (2011). Internação psiquiátrica e a manutenção do tratamento extra-hospitalar. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 45(1), 87-94. https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000100012