A litertura que Stálin proibiu

Autores

  • Homero Freitas de Andrade

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2763-650X.i1p33-53

Resumo

Eram os tempos da NEP1. Exaurida ao fim da guerra civil que se abatera sobre todo o território russo durante os últimos três anos (1918- 1921), minguando ainda mais as já historicamente precárias condições de sobrevivência do povo, agravadas também pelo comunismo de guerra instituído logo depois de Outubro, a Rússia encontrava-se num beco sem saída. Nas grandes cidades, alimento e moradia eram os problemas cruciais. A fome consumia a jovem República. Em agosto, por não ter como seguir a receita do médico, que lhe tinha recomendado uma dieta à base de açúcar, milho, leite e limão, o poeta A.Blok morrera de inanição em Petrogrado. Quase um ano depois, seria a vez de Velimír Khlébnikov, o grande inspirador do cubo-futurismo, partir desta, faminto e doente em Moscou. Como eles, milhares de pessoas.

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Publicado

2016-02-02

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Seção

Artigos

Como Citar

A litertura que Stálin proibiu. (2016). Revista De Estudos Orientais, 1, 33-53. https://doi.org/10.11606/issn.2763-650X.i1p33-53