Ritmos de populações: o caso das abelhas sem ferrão

Autores

  • Rodrigo Cantamessa Gonçalves Universidade de São Paulo. Museu de Zoologia
  • Mirian David Marques Universidade de São Paulo. Museu de Zoologia

DOI:

https://doi.org/10.7594/revbio.09.03.10

Palavras-chave:

Abelhas sem ferrão, Meliponini, ordem temporal interna, superorganismo

Resumo

Abelhas sem ferrão são himenópteros eussociais e a unidade biológica da espécie é a colônia. A colônia compreende castas diferentes (rainhas, zangões e operárias) e constitui-se em um superorganismo, porque indivíduos isolados não sobrevivem. A colônia tem uma organização espacial, estabelecida por sua arquitetura, que é característica para cada espécie e uma organização temporal, revelada por sequências de processos e comportamentos repetidas a intervalos regulares, igualmente espécie-específicos. Numa mesma colônia diversos ritmos estão presentes e são detectados tanto em indivíduos, quanto na colônia como um todo. Esses ritmos diferem entre si, mas ainda assim relações de fase são estabelecidas entre eles, gerando uma ordem temporal interna e garantindo a expressão rítmica geral da colônia. Tal como acontece em um organismo metazoário, o estabelecimento da ordem temporal interna garante a sobrevivência do superorganismo

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Publicado

2018-04-23

Edição

Seção

Revisão

Como Citar

Gonçalves, R. C., & Marques, M. D. (2018). Ritmos de populações: o caso das abelhas sem ferrão. Revista Da Biologia, 9(3), 53-57. https://doi.org/10.7594/revbio.09.03.10