Canabinoides ajudam a desvendar aspectos etiológicos em comum e trazem esperança para o tratamento de autismo e epilepsia

Autores

  • Renato Malcher-Lopes Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.7594/revbio.13.01.07

Palavras-chave:

Sistema endocanabinoide, Canabinoides, Autismo, Epilepsia.

Resumo

Desde 1843 que as propriedades anticonvulsivantes da Cannabis são conhecidas pela ciência ocidental. Em 1980, ensaios clínicos demonstraram que canabidiol possui atividade antiepilética em pacientes de epilepsia refratária, sendo sonolência o único efeito colateral. O embargo imposto pela proibição do uso medicinal da Cannabis, no entanto, prejudicou imensamente o desenvolvimento científico e a exploração dessas propriedades. Multiplicam-se, contudo, os casos bem sucedidos de uso ilegal e sem orientação para o tratamento de síndromes caracterizadas por epilepsia e autismo regressivo. Os resultados corroboram evidências científicas que indicam a existência de processos etiológicos comuns entre o autismo e a epilepsia. Estudos em modelos animais confirmam envolvimento do sistema endocanabinoide. Esses avanços apontam o início de uma revolução no entendimento e tratamento desses transtornos.

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Publicado

2018-04-23

Como Citar

Canabinoides ajudam a desvendar aspectos etiológicos em comum e trazem esperança para o tratamento de autismo e epilepsia. (2018). Revista Da Biologia, 13(1), 43-59. https://doi.org/10.7594/revbio.13.01.07