A interpretação cristã da História (VII) - conclusão
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.1957.105555Palavras-chave:
Cristianismo, História moderna, interpretaçãoResumo
A nossa época se compraz em cumprimentar-se pelo que tem realizado. As revistas modernas e as "Atualidades" divulgadas pelo cinema servem para satisfazer este orgulho. Uma vez que o homem moderno pensa coletivamente, não importa que o próprio indivíduo tenha contribuído pouco ou muito para esses acontecimentos. De algum modo cada um se sente como parte da energia que produziu os feitos de que ele se orgulha. É assim que todas as coisas grandes ou enormes que tenham sido realizadas, e cada novo recorde que se tenha estabelecido, recebem universal aplauso. Avaliam-se as catástrofes e os desastres com o mesmo espírito. Em tais casos não nos compadecemos tanto com a angústia das vítimas quanto nos deleitamos com o fato excitante de terrores gigantescos estarem visitando nossa época. Além disso, por maior que seja o dano, o homem moderno se vangloria de não se deixar esmagar por ele, e de ser ainda capaz de se recobrar do dano e começar de novo.
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