A weberianização do mundo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2016.115464Palavras-chave:
Weber, Racionalização do mundo, PolíticaResumo
(primeiro parágrafo da resenha)
Uma das mais sedutoras teses presentes na obra madura de Max Weber é a que postula um processo geral, inexorável, de “racionalização do mundo”. Vista de uma perspectiva brasileira, não é preciso dizer o quão ambiciosa, até mesmo quimérica, tal tese pode parecer. O virtual emperramento do nosso sistema político desde as grandes manifestações de junho de 2013 – com sua recusa explícita dos partidos e a denegação do direito de ir e vir como estratégia privilegiada de pressão dos grupos à margem (direita ou esquerda, pouco importa) do poder –, o caos das contas e da saúde pública, a recusa em aceitar como fato o caráter finito dos recursos naturais, os níveis alarmantes de violência interpessoal, a crise de legitimidade de uma presidente recém-eleita, o autismo generalizado, tudo isso sugere que a filosofia weberiana da história tem lá os seus limites.
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