O estoicismo e a educação

Autores

  • Antônio Pinto de Carvalho

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.1959.119717

Palavras-chave:

Educação, estoicismo, História.

Resumo

 Os representantes do Estoicismo, unânimes em assinalar a excepcional importância pedagógica da filosofia, não conseguem chegar a acôrdo no que tange à finalidade visada pelas demais disciplinas que eram objeto de estudo nas escolas da Antigüidade clássica. Já desde o início que, dentro do Estoicismo, a questão era grandemente debatida. Zenão, ao que parece, descartava de modo sumário, como inúteis, as chamadas "ciências cíclicas". Contudo importa não perder de vista que o significado desta expressão "ciências cíclicas", ou de "educação cíclica" seu eqüivalente, longe de ser algo de definido, por todos aceite sem discussão, nunca deixou de se apresentar envolvido em contornos vagos e confusos. Não resta dúvida porém que mais ou menos ela significou sempre aquilo que hoje designamos por "cultura geral", ou que então era o eqüivalente de "ciências preparatórias".

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Publicado

1959-09-30

Edição

Seção

Fatos e Notas

Como Citar

CARVALHO, Antônio Pinto de. O estoicismo e a educação. Revista de História, São Paulo, v. 19, n. 39, p. 143–160, 1959. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.1959.119717. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/119717.. Acesso em: 19 abr. 2024.