Eça de Queiroz, a "geração de 1870" e a Universidade de Coimbra: entre vivências e representações
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2021.173276Palavras-chave:
História intelectual, Eça de Queiroz, Geração de 1870, Universidade de Coimbra, Portugal no século XIXResumo
Por meio deste artigo, objetiva-se analisar as experiências da “geração de 1870” na (e sobre a) Universidade de Coimbra. Para tanto, discute-se a historiografia pertinente, bem como as cartas e os textos de cunho memorialístico de Eça de Queiroz (1845-1900), um dos mais importantes membros do referido grupo. Almeja-se demonstrar a importância dessas trajetórias e experiências, vividas e recriadas por Eça e sua geração, para a constituição da intelligentsia portuguesa e o debate intelectual do século XIX.
Downloads
Referências
Referências bibliográficas e documentais
Fontes manuscritas
ARQUIVO DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA (AU) – Livro de Actos e Graus: IV-1°D-2-5-24.
ARQUIVO DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA (AU) – Livro de Exames: IV-1°D-3-4-38.
Fontes impressas
Correspondências
CASTILHO, António Feliciano de. Carta ao Editor António Maria Pereira. In: CHAGAS, Pinheiro. Poema da Mocidade: Anjo do Lar. Lisboa: A. M. Pereira, 1865.
QUEIROZ, Eça de. Uma carta a Carlos Mayer. In: MATOS, Alfredo Campos (org.). Eça de Queirós correspondência. Lisboa: Caminho, 2008, vol.1.
Livros e outros impressos
BRAGA, Teófilo. Theocracias litterarias: relance sobre o estado actual da litteratura portugueza. Lisboa: Typografia Universal, 1865.
BRANCO, Camilo Castelo. Vaidades irritadas e irritantes: opusculo acerca d’uns que se dizem ofendidos em sua liberdade de consciencia litteraria. Porto: Em Casa de Viuva Moré, imp, 1866.
ORTIGÃO, Ramalho. Figuras e questões literárias. Lisboa: Clássica,1945.
QUEIROZ, Eça de. O Francesismo. In: FIALHO, Irene (ed.). Almanaques e outros dispersos. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 2009a (Edição crítica das obras de Eça de Queirós. Vária).
QUEIROZ, Eça de. Um gênio que era um santo. In: FIALHO, Irene (ed.). Almanaques e outros dispersos. Lisboa: Imprensa Nacional- Casa da Moeda, 2009b (Edição crítica das obras de Eça de Queirós. Vária).
QUENTAL, Antero de. Bom-Senso e Bom-Gosto: carta ao excelentíssimo senhor Antonio Feliciano de Castilho. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1865.
QUENTAL, Antero de. A Dignidade das letras e as litteraturas officiaes. Lisboa: Typografia Universal, 1865.
Referências bibliográficas
ALMEIDA, Pedro Tavares de. A construção do estado liberal. Elite política e burocracia na “Regeneração” (1851-1890). Dissertação (Doutoramento) – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, 1995.
BOURDIEU, Pierre. A Produção da Crença: contribuição para uma economia dos bens simbólicos. 3ª ed. Porto Alegre: Zouk, 2008.
CATROGA, Fernando. Os caminhos polémicos da geração nova. In: MATTOSO, José (org.). História de Portugal. Lisboa: Estampa, 1993a, p.569-582.
CATROGA, Fernando. Romantismo, literatura e história. In: MATTOSO, José (org.). História de Portugal: Volume 5: O Liberalismo (1807-1890). Lisboa: Estampa, 1993b, p.545-562.
COIMBRA, Margarida R. Custódio Mota. Subsídios para o estudo da delinquência estudantil em Coimbra, 1871-1886. In: CONGRESSO HISTÓRIA DA UNIVERSIDADE. Universidade(s): história, memoria, perspectivas. Coimbra: Comissão Organizadora do Congresso, 1991, vol.3, p.321-330.
CORREIA, Antônio Ferrer. Introdução (solenidade de abertura). In: CONGRESSO HISTÓRIA DA UNIVERSIDADE. Universidade(s): história, memoria, perspectivas. Coimbra: Comissão Organizadora do Congresso, 1991, vol. 1, p.15-29.
FIALHO, Irene. Introdução. In: FIALHO, Irene. (ed.). Almanaques e outros dispersos. Lisboa: Imprensa Nacional- Casa da Moeda, 2009 (Edição crítica das obras de Eça de Queirós. Vária), p.35-58.
HENRIQUES, Manuel Louzã. Considerações sobre a boêmia estudantil no séc. XIX. In: CONGRESSO HISTÓRIA DA UNIVERSIDADE. Universidade(s): história, memoria, perspectivas. Coimbra: Comissão Organizadora do Congresso, 1991, vol.3, p.345-354.
MACHADO, Álvaro Manuel. A Geração de 70: uma revolução cultural e literária. 2a ed. Lisboa: Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, 1981.
MARCOS, Rui de Figueiredo. Eça de Queirós, a Europa e a Faculdade de Direito de Coimbra no século XIX. Lisboa: Almedina, 2005.
MERÊA, Paulo. Como nasceu a Faculdade de Direito. In: Boletim da Faculdade de Direito, suplemento XV – Homenagem ao Doutor José Alberto dos Reis. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1961, vol. 1, p.132-155.
MÔNICA, Maria Filomena de. Eça de Queirós. 5 a ed. Lisboa: QUETZAL, 2009.
MOOG, Vianna. Eça de Queiroz e o século XIX. Porto Alegre: Globo, 1938.
NOVA, Antônio. A Sociedade do Raio na Coimbra Acadêmica de 1861-1863. In: CONGRESSO HISTÓRIA DA UNIVERSIDADE. Universidade(s): história, memoria, perspectivas. Coimbra: Comissão Organizadora do Congresso, 1991, vol.3.
RAMOS, Rui. A formação da intelligentsia portuguesa (1860-1880). In: Análise Social, v. 27, n.116-117, p.483-528, 1992.
VALADARES, Virgínia Maria Trindade. Elites mineiras setecentistas: conjugação de dois mundos. Lisboa: Colibri; Portimão: Instituto de Cultura Ibero-Americana, 2004.
VILLALTA, Luiz Carlos. Usos do Livro no Mundo Luso-Brasileiro sob as Luzes: Reformas, Censura e Contestações. 2a ed. Belo Horizonte: Fino Traço, 2015.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ (CC BY). Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (veja O Efeito do Acesso Livre).