Musicologia e história: Fronteira ou "terra de ninguém" entre duas disciplinas?

Autores

  • Myriam Chimènes IRPMF; CNRS

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i157p15-29

Palavras-chave:

História, Musicologia, História Cultural

Resumo

Poucos musicólogos consideram a Música como um fato histórico e orientam suas pesquisas para a história cultural. Por outro lado, os historiadores têm negligenciado a Música como objeto. Ao contrário da história da arte, que tem atraído particularmente o interesse de vários historiadores, a música não os atrai e parece ser ignorada por eles. Embora os historiadores se interessem por registros da pintura, eles sistematicamente evitam a Música, indicando que sua acessibilidade e legibilidade são demasiadamente complexas. Como podemos então explicar o fato da Música ter freqüentemente caráter secundário nos estudos dos historiadores? Em contrapartida, os musicólogos quando colocam seu objeto de estudo em contexto, não se preocupam como a Música poderia colaborar e participar da compreensão da história. Nós devemos, então, sugerir aos musicólogos outra leitura de suas fontes, para que eles questionem a Música de modo a lançar novas luzes sobre a História?

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Publicado

2007-12-30

Edição

Seção

Dossiê: Artigos

Como Citar

CHIMÈNES, Myriam. Musicologia e história: Fronteira ou "terra de ninguém" entre duas disciplinas? . Revista de História, São Paulo, n. 157, p. 15–29, 2007. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v0i157p15-29. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/19060.. Acesso em: 18 abr. 2024.