O mito da interdisciplinaridade e outros mitos

Autores

  • Maria Stella Martins Bresciani Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas - São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.1977.76258

Palavras-chave:

Brasil, industrialização, interdisciplinaridade

Resumo

(primeiro parágrafo do artigo)

Pensar a industrialização brasileira como um momento do específico processo de desenvolvimento do capitalismo nas formações sociais que ocupam posição subordinada na economia mundial tem sido o traço que atualmente define e diferencia os trabalhos de alguns economistas. Preocupados com a particular forma de inserção do Brasil no sistema capitalista, eles buscam compreender como a dinâmica do movimento mais amplo do capital penetra as sociedades periféricas. Preocupa-os também apreender essa dinâmica como movimento global que atravessa as várias formações sociais determinando-lhes, tanto as relações técnicas e sociais de produção, bem como as relações de dominação política e ideológica. Esses pesquisadores têm procurado se afastar da concepção corrente que explica a industrialização como uma das fases do desenvolvimento econômico em geral, entendida a crescente produtividade como resultado do progresso técnico em si. Afastam-se ainda, da vertente de análise que confere ao mercado o estatuto de elemento explicativo do desenvolvimento de relações de produção capitalistas.

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Publicado

2023-05-03

Edição

Seção

Fatos e Notas

Como Citar

O mito da interdisciplinaridade e outros mitos. Revista de História, [S. l.], v. 55, n. 110, p. 395–399, 2023. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.1977.76258. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/76258.. Acesso em: 28 mar. 2024.