Resfriamento das sociedades quentes? – Crítica da modernidade, história intelectual, história política

Autores

  • Francine Iegelski Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2016.109305

Palavras-chave:

Modernidade, presentismo, tempo brasileiro

Resumo

Esse artigo faz das interpretações de Claude Lévi-Strauss e François Hartog acerca da mudança da sensibilidade europeia sobre o tempo e a história, quando da passagem do século XX para o XXI, um ponto de partida para tratar da crítica aos ideais da modernidade que marca as ciências sociais e humanas na atualidade. Em seguida, discutiremos as relações entre os pares modernidade/tempo histórico, de Reinhart Koselleck, e presentismo/regimes de historicidade, de François Hartog. Por fim, para demonstrar a fertilidade dessa maneira de curto-circuitar história e antropologia, apresentaremos uma proposta de abordagem do diverso espectro das experiências temporais vivenciadas no contexto político, histórico e literário do Brasil contemporâneo, tendo como referência o processo de redemocratização e suas promessas de futuro.

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Biografia do Autor

  • Francine Iegelski, Universidade Federal Fluminense

    Doutora em História Social e mestre em Letras pela Universidade de São Paulo, com pósdoutorados na École des hautes études en sciences sociales e na Universidade de São Paulo. Professora Adjunta do Instituto de História da Universidade Federal Fluminense. 

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Publicado

2016-12-20

Como Citar

IEGELSKI, Francine. Resfriamento das sociedades quentes? – Crítica da modernidade, história intelectual, história política. Revista de História, São Paulo, n. 175, p. 385–414, 2016. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2016.109305. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/109305.. Acesso em: 19 abr. 2024.