Jesuítas e Tupi: o encontro sacramental e ritual dos séculos XVI-XVII

Autores

  • Adone Agnolin Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; Departamento de História

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i154p71-118

Palavras-chave:

Missões jesuíticas, Tradução, Índios Tupi

Resumo

Traduzindo os dogmas doutrinais pós-conciliares para os indígenas americanos, os missionários empreendiam uma tradução de uma tradição religiosa ocidental para uma cultura que não participava dela. Os códigos culturais daquela cultura "estranha" deviam servir para inscrever a tradição religiosa ocidental entre os indígenas. Para fazer isso, a "redução" devia corrigir os excessos (dos costumes) e as ausências (de crenças) dos novos catecúmenos americanos. Os excessos impunham a disciplina, enquanto as ausências reclamavam a doutrina. Nesse percurso, o hibridismo cultural decorrente de uma interpretação ritual do encontro doutrinal e sacramental reescreveu a relação com o sagrado segundo uma nova estrutura, tipicamente colonial.

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Publicado

2006-06-30

Como Citar

AGNOLIN, Adone. Jesuítas e Tupi: o encontro sacramental e ritual dos séculos XVI-XVII . Revista de História, São Paulo, n. 154, p. 71–118, 2006. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v0i154p71-118. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/19023.. Acesso em: 18 abr. 2024.