Crânios e cachaça: coleções ameríndias e exposições no século XIX

Autores

  • Amoroso Marta Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; Departamento de Antropologia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i154p119-150

Palavras-chave:

Exposições Universais, Aldeamentos Indígenas, Missões Capuchinhas, Migrações, Imigração Européia

Resumo

O artigo examina a forma pela qual as populações indígenas foram expostas em mostras nacionais e universais no Império do Brasil, na Europa e nos Estados Unidos. Ao destacar o tema das coletas arqueológicas e etnográficas realizadas por museus, a análise remete tais iniciativas ao programa de "Catequese e Civilização" e aos aldeamentos indígenas do Império, fonte principal das coleções divulgadas no II Reinado. Administrados por capuchinhos italianos, os aldeamentos indígenas permitem observar os Kaiowá, Kaingang, Krahó, Xerente e Sateré-Mawé frequentando a esfera pública provincial e da corte com mensagens que aludiam a novas subjetividades e novas formas de inserção dessas coletividades frente às políticas de remanejamento das populações indígenas e de estímulo à migração interna e à imigração européia.

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Publicado

2006-06-30

Como Citar

MARTA, Amoroso. Crânios e cachaça: coleções ameríndias e exposições no século XIX . Revista de História, São Paulo, n. 154, p. 119–150, 2006. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v0i154p119-150. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/19024.. Acesso em: 19 abr. 2024.