Escrever o poder: Os autos de vassalagem e a vulgarização da escrita entre as elites africanas Ndembu

Autores

  • Catarina Madeira Santos EHESS; Centre d’études africaines

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i155p81-95

Palavras-chave:

Angola, Elites africanas, Escrita, Burocracia, Administração Colonial

Resumo

Em trabalhos recentes foi posta em evidência a importância do uso da escrita para a construção da história de Angola, por meio do exemplo exuberante dos Estados Ndembu. Sem abandonar os problemas associados à escrita, procuramos centrar-nos na segunda metade do século XVIII e primeiras décadas do XIX, para dar conta de uma articulação entre política colonial e sedimentação de uma linguagem burocrática que estrutura as relações entre poderes constituídos e reconhecidos entre si. Burocracias coloniais e burocracias africanas, rotas burocráticas assentes numa retórica fina, dão-se a conhecer em documentação que cobre uma área geográfica vasta (governos de Angola e Benguela) e uma hierarquia institucional ampla (desde o Conselho Ultramarino aos documentos dos sobados, passando pelos capitães-mores dos presídios).

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Publicado

2006-12-30

Edição

Seção

Dossiê: Artigos

Como Citar

Escrever o poder: Os autos de vassalagem e a vulgarização da escrita entre as elites africanas Ndembu . Revista de História, [S. l.], n. 155, p. 81–95, 2006. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v0i155p81-95. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/19035.. Acesso em: 28 mar. 2024.