Museus: riscos e riscas

Autores

  • Maria Cecília França Lourenço Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2525-8354.v5i5p33-55

Palavras-chave:

Museus, Memória e Amnésia., América Latina., Arte Contemporânea, Ditadura.

Resumo

As artes em geral constituem práticas com ampla duração e, embora possam se ligar ao poder, por vezes desvelam indeterminações obscuras e indizíveis, em particular, ao se unir criação e instituição em função crítica a tempos soturnos. Sem reduzir obras a fetiche, o par ao se conectar enseja revisar limites, fronteiras, regras fixadas por dogma, retórica, preconceito, brilho aparente e ditado por espetáculo midiático. Há muito, domínio e classes sociais abonadas agregam imagem pessoal com arte colecionada, depois aberta ao público em diversos tempos e regiões. Não obstante, política de Estado em locais como Argentina e Portugal vêm enfrentado passado histórico e atos funestos por iniciativas públicas. O domínio de tais agentes em amplo espectro, uns a conservar e outros a transformar, seria etéreo ou sinalizaria apenas novas coalizões no topo social? Nestas configurações, entre forças opostas, resistirão sistemas sensíveis, museus e criadores, como definidos na atualidade?

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Biografia do Autor

  • Maria Cecília França Lourenço, Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU)

    Professora Titular Sênio

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Publicado

2018-10-08