A derrubada de cada estátua é um apelo

Autores

  • Anna Maria Abrão Khoury Rahme Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2525-8354.v10i10p131-157

Palavras-chave:

Memória, Representação, Sintoma, Estátuas, Reconfiguração, São Paulo, Pandemia

Resumo

O artigo aborda aspectos que envolvem a manutenção patrimonial ou a demolição sumária dos ditos monumentos honoríficos, a inserir observações críticas nos debates sobre a derrubada das estátuas e selecionar como objeto de estudos duas obras – ambas denunciadas por alguns grupos como elegias ao escravismo brasileiro – de autoria de Júlio Guerra: Borba Gato e Mãe Preta, examinadas sob a ótica das ideias de Georges Didi-Huberman a respeito das imagens.

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Biografia do Autor

  • Anna Maria Abrão Khoury Rahme, Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

    Pesquisadora do Grupo Museu/Patrimônio. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. São Paulo. Brasil.

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Publicado

2021-02-20

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