O ritual do candomblé refletido na sala de espetáculo: troca de ideias sobre e com o texto O caráter social da música de Cristopher Small (1987)

Autores

  • Vitor Israel Trindade de Souza Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes. Departamento de Múscia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-7117.rt.2020.160453

Palavras-chave:

Orixá, Candomblé, Música brasileira, Afrobrasileiro, Ogan

Resumo

Este texto busca observar os pontos e contrapontos comuns que se encontram entre o Ritual do Candomblé e a Sala de Concerto. Discutindo seus cânones, similaridades e diferenças através da visão de Christopher Small (1987), que observa a Sala de Concerto como parte de um ritual que inclui o “musicar”, ou “musicking”, e que traz além do ato da execução musical, todo um conjunto de etiquetas que acontecem nas duas agências, que incluem ações semelhantes e comportamentos de pessoas, desde o regente até o vendedor de ingressos. Por outro lado, as visões de Jorge Vasconcelos (2010), Sacramento de Almeida (2009) e Vitor da Trindade (2019), pesquisadores do Candomblé, com vivência no mundo dos Orixás como Ogan Omoloyê do Ilê Axé Jagun, vistos aqui como profissionais da música.

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Biografia do Autor

  • Vitor Israel Trindade de Souza, Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes. Departamento de Múscia

    Vitor Israel Trindade de Souza (Vitor da Trindade) nasceu em 1956. Artista desde os 12 anos de idade é herdeiro cultural da Família Solano Trindade, que desde a década de 50 se empenha na manutenção e divulgação da cultura afro-brasileira. Atuou como músico da noite paulistana e arte educador com várias ong e entidades governamentais. Vitor é bacharel em Música Popular pela Faculdade Instituto Tecnológico de Osasco e mestrando em etnomusicologia pelo departamento de música da ECA-USP. Estudou percussão afro-cubana com Dinho Gonçalves na FAP-ARTE, violão e canto popular com Laura Campaner e Consiglia Latorre na ULM-Tom Jobim. Foi professor na Musikschule Schoneberg, em Berlim na Alemanha, e é professor convidado na Landesmusikakademie, Berlin, desde 1998. Tem sete discos próprios gravados, 4 no Brasil, 1 na França e 2 na Alemanha. Já apresentou seu trabalho como professor e artista na Europa, Ásia, África e Américas do Sul e Central.

Referências

Cristipher Small (1987), Marcos Câmara de Castro (2019), Vitor da Trindade (2019), Jorge Luis Vasconcelos (2010)Paulo Petronilio Correia (2009)

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Publicado

2020-12-21

Edição

Seção

Artigo

Como Citar

O ritual do candomblé refletido na sala de espetáculo: troca de ideias sobre e com o texto O caráter social da música de Cristopher Small (1987). (2020). Revista Da Tulha, 6(2), 11-34. https://doi.org/10.11606/issn.2447-7117.rt.2020.160453