Perspectivas da terapia gênica

Autores

  • Eugenia Costanzi-Strauss Universidade de São Paulo, Instituto de Ciências Biomédicas, Departamento de Biologia Celular e do Desenvolvimento
  • Bryan E. Strauss Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Centro de Investigação Translacional em Oncologia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v94i4p211-222

Palavras-chave:

Terapia genética, Vetores de doenças, Técnicas de transferência de gênes, Pesquisa médica translacional, Projetos de pesquisa/normas.

Resumo

O conceito de terapia gênica é simples: introduzir material genético na célula com o objetivo de interceder na progressão de uma doença. Mesmo com uma definição de fácil entendimento, na verdade o campo de estudo da terapia gênica é rico em tecnologias inovadoras, conhecimentos e práticas interdisciplinares. O desenvolvimento e aplicação de terapia gênica encontram desafios significativos iguais como qualquer tratamento ainda em fase experimental, mas também enfrentam dificuldades próprias devidas ao uso de material biológico como agente farmacológico. Esta pequena revisão apresenta alguns conceitos básicos sobre a tecnologia e aplicação de terapia gênica e serve como base para uma discussão sobre o importante papel da associação entre pesquisa básica e clínica no desenvolvimento desta nova abordagem terapêutica. A contribuição dos conhecimentos dos especialistas em aspectos básicos e clínicos permite que tanto a tecnologia quanto a aplicação de terapia gênica em pacientes rapidamente recebam os benefícios do progresso da ciência. No Brasil, a terapia gênica se encontra em fase precoce quando comparado com vários países ao redor do mundo, porém nossos avanços são significativos e existem excelentes perspectivas de crescimento.

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Biografia do Autor

  • Eugenia Costanzi-Strauss, Universidade de São Paulo, Instituto de Ciências Biomédicas, Departamento de Biologia Celular e do Desenvolvimento

    Bacharel em Ciências Biológicas/Modalidade Médica, Universidade Federal de São Paulo, Mestrado em Biologia Molecular na Universidade Federal de São Paulo, Doutorado em Biologia Molecular na Universidade Federal de São Paulo. É atualmente coordenadora do Laboratório de Terapia Gênica e docente no Departamento de Biologia Celular e do Desenvolvimento, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. E-mail: ecostanz@usp.br

  • Bryan E. Strauss, Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Centro de Investigação Translacional em Oncologia

    Bacharel em Bioquímica/Biologia Molecular na Universidade de Califórnia, Santa Barbara, EUA; Doutorado em Patologia Molecular da Universidade de Califórnia, San Diego, EUA; Livre Docente em Oncologia-Área Básica pelo Departamento de Radiologia e Oncologia da FM-USP; É atualmente coordenador do Laboratório de Vetores Virais, Centro de Investigação Translacional em Oncologia/LIM24, Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. E-mail: bstrauss@usp.br, bryan.strauss@hc.fm.usp.br.

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Publicado

2015-12-22

Edição

Seção

Artigos

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