Antropologia Médica Vitalista: uma ampliação ao entendimento do processo de adoecimento humano
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v96i3p145-158Palavras-chave:
Antropologia médica, Filosofia médica, Vitalismo, Homeopatia, Filosofia homeopática, Medicina tradicional chinesa, Energia vital em homeopatia, Qi, Espiritualidade.Resumo
Antropologia é a ciência que tem como objetivo estudar o homem em sua pluralidade de modos de vida e de pensamento, incorporando os diversos aspectos da individualidade às suas modalidades de estudo (biológica, social, cultural e filosófica). Por sua vez, a Antropologia Médica estuda os fatores que influenciam o processo saúde-doença, incluindo os aspectos biossocioculturais e os variados sistemas de saúde. Seguindo o objetivo intrínseco de estudar o homem em sua pluralidade, a Antropologia Médica Vitalista fornece subsídios filosóficos para uma ampliação do entendimento do processo de adoecimento, analisando o mecanismo saúde-doença em conformidade com a estrutura ontológica humana. Fundamentando o diagnóstico e o tratamento das doenças em diversas racionalidades médicas não convencionais (Medicina Tradicional Chinesa, Medicina Tradicional Indiana, Medicina Homeopática e Medicina Antroposófica), a concepção vitalista é uma doutrina filosófica que considera a existência de uma força (princípio) vital responsável pela manutenção da saúde e da vida, unida substancialmente ao corpo físico. Além disso, valorizando a interação de outras instâncias superiores da individualidade humana (mente, alma e espírito) no equilíbrio fisiológico-vital, a concepção vitalista inclui a influência dos pensamentos, sentimentos e emoções na etiopatogenia e na evolução das doenças, aspectos difundidos pela dinâmica psicossomática moderna e pelo recente campo de pesquisas que relaciona a saúde à espiritualidade.Downloads
Os dados de download ainda não estão disponíveis.
Downloads
Publicado
2017-09-29
Edição
Seção
Artigos
Como Citar
Teixeira, M. Z. (2017). Antropologia Médica Vitalista: uma ampliação ao entendimento do processo de adoecimento humano. Revista De Medicina, 96(3), 145-158. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v96i3p145-158