A relevância da reticulocitose na classificação da esferocitose hereditária
relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v97i5p498-503Palavras-chave:
Esferocitose Hereditária, Anemia Hemolítica, Esplenomegalia.Resumo
A Esferocitose Hereditária é uma doença hemolítica de origem genética polissômica, podendo ser autossômica dominante ou recessiva. Seu quando clínico é representado por anemia, reticulocitose, hiperbilirrubinemia indireta e presença de numerosos esferócitos na corrente sanguínea, os quais se mostram alterados no teste de fragilidade osmótica, revelando uma menor resistência à lise. Os exames laboratoriais são de grande importância na tomada de condutas, todavia, devem ser interpretados juntamente com a história clínica, posto que esta ainda revela-se soberana. Apesar do quadro de reticulocitose ser um critério para classificar o paciente portador de esferocitose como grave, este deve ser avaliado com cautela juntamente com outros parâmetros clínicos e laboratoriais. É de grande importância o olhar holístico do médico sobre o paciente, bem como a análise crítica do uso de protocolos clínicos.