Síndrome da pele escaldada estafilocócica: relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v101i6e-189509Palavras-chave:
Síndrome da pele escaldada, Estafilococcia, impetigo, lactenteResumo
A síndrome da pele escaldada estafilocócica é um distúrbio bolhoso induzido por toxinas esfoliativas associado à infecção por Staphylococcus aureus, cujo exato mecanismo ainda é incerto manifestando-se com a formação de lesões bolhosas difusas pelo corpo que, usualmente, afeta crianças menores de 5 anos. O caso relatado apresenta uma criança de 4 meses de idade que manifestou lesões na pele de início recente, com hiperemia e bolhas no tronco, membros superiores e face, as quais evoluíram com descamação, além de edema peripalpebral, secreção ocular bilateral e crostas em região perioral. O prognóstico é favorável e o tratamento consiste em antibioticoterapia sistêmica ou oral, além de terapia de suporte na vigência de alterações hidroeletrolíticas e da termorregulação. Como o paciente apresentou melhora das lesões e encontrava-se em bom estado geral, o esquema foi trocado por Sulfametoxazol + Trimetoprima após o antibiograma evidenciar sensibilidade, por mais 7 dias a nível ambulatorial. O paciente apresentou boa resposta ao tratamento e evoluiu sem cicatrizes.
Downloads
Referências
Kliegman MR, Stanton BMD, Geme JS, Schor NF, Behrman RE. Nelson tratado de pediatria. 19ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2011.
Cardoso FA, Neves RNP, Fernandes CAA, Oliveira Lopes MO, Romanini AM. Síndrome da pele escaldada estafilocócica em um adulto com endocardite infecciosa: relato de caso e revisão de literatura. Rev Bras Terap Intens. 2002:14(4):124-128. Disponível em: http://www.amib.com.br/rbti/download/artigo_2010712152047.pdf
Souza FC, Feilstrecker S, Hubner IB. Síndrome da pele escaldada: relato de caso. Bol Cient Pediatria. 2015;4(2):49-51. Disponível em: https://www.sprs.com.br/sprs2013/bancoimg/160107101739bcped_v4_n2_a6.pdf.
Pellenz C, Garcia PCR. Síndrome da pele escaldada estafilocócica em crianças. Sci Med. 2004;14(4):346-50. Disponível em: https://www.sprs.com.br/sprs2013/bancoimg/160107101739bcped_v4_n2_a6.pdf
Souza CS. Infecções de tecidos moles - erisipela. Celulite. Síndromes infecciosas mediadas por toxinas. Medicina (Ribeirão Preto). 2003;36:351-6. doi: https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v36i2/4p351-356
Ross A, Shoff HW. Staphylococcal scalded skin syndrome. StatPearls.net. 2022 january [cited Aug 01, 2021]. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK448135/
Brazel M, Desai A, Are A, Motaparthi K. Staphylococcal scalded skin syndrome and bullous impetigo. Medicina. 2021;57(11):1157. https://doi.org/10.3390/medicina57111157
Iguchi A, Aoki Y, Kitazawa K. Vancomycin for severe staphylococcal scalded skin syndrome. J Paediatr Child Health. 2021;57(5):747-748. doi: 10.1111/jpc.15027
Yang T, Wang J, Cao J, Zhang X, Lai Y, Li L, Ye X, You C. Antibiotic-resistant profile and the factors affecting the intravenous antibiotic treatment course of generalized Staphylococcal Scalded Skin Syndrome: a retrospective study. Ital J Pediatr. 2021;47(1):169. doi: 10.1186/s13052-021-01120-6
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Rebeca dos Santos Veiga do Carmo, Tatiana Vargas Queiroz Verdan, Ana Maria Esteves Cascabulho, Ana Paula Machado Frizzo, Tarcílio Machado Pimentel , Luiza Ramos Kelly Lessa, Maria Irene Rocha Bastos Tinoco, Rafaela Reis Bartels , Mariana Dias Pillo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.