Relação do hormônio irisina liberado durante o exercício físico e a doença de Alzheimer: uma revisão da literatura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v102i1e-194527

Palavras-chave:

Irisina, Doença de Alzheimer, Exercícios Físicos

Resumo

Com o aumento no número de idosos, observa-se também um aumento no aparecimento de algumas doenças, como a Doença de Alzheimer, caracterizada pela deterioração dos neurônios, com consequentes perdas significativas nas funções cerebrais. Durante o exercício físico, ocorre a liberação de mioquinas, dentre elas a irisina, produzida e ativada pelos músculos esqueléticos, promovendo efeitos benéficos na função cognitiva e na plasticidade geral do cérebro. Sendo assim, os exercícios físicos são um dos fatores conhecidos por retardar a neurodegeneração, desempenhando papel importante na vida dos idosos. Assim, este trabalho constitui uma revisão sistemática que busca apontar os benefícios trazidos pela prática de exercícios físicos na prevenção da patologia em questão.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Gabriela Carlin Gonçalves, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

    Discente, Departamento de Medicinada, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MINAS)

  • Laís Helena Venturelli, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

    Discente, Departamento de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MINAS)

  • Lara Magioli Cadan Sarmento, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

    Discente, Departamento de Medicinada da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MINAS)

  • Layla Bertozzi, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

    Discente, Departamento de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MINAS)

  • Liliane Risseto Joaquim, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

    Discente, Departamento de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MINAS)

  • Sandro Othavio de Carvalho Abrantes, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

    Discente, Departamento de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MINAS)

  • João Gabriel Pacetti Capobianco, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

    Docente, Departamento de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Referências

Silva EE, Borges KM, Fraleoni TC, Hunger MS. Ativação do hormônio irisina no exercício físico para saúde de idosos com doença de Alzheimer. Rev Faculdades Saber. 2021;6(12):844-856. https://rfs.emnuvens.com.br/rfs/article/view/121

Serenik A, Vital MABF. A doença de Alzheimer: aspectos fisiopatológicos e farmacológicos. Rev Psiquiatr RS. 2008;30. https://doi.org/10.1590/S0101-81082008000200002

Rios LA, Brito-Neto JG, Nogueira HS, Moriggi Junior R, Miguel H, Lima LEM, Pascuineli PAF. Influência da liberação de irisina induzida pelo exercício físico no tratamento do Alzheimer: uma revisão de literatura. Multidisciplinary Rev. 2021;4:e2021006. https://doi.org/10.29327/multi.2021006

Cardenosa AC, Cardenosa MC, Merellano EN, Trapé AA, Brazo JS. Influence of physical activity on psychological states in adults during the covid-19 pandemic. Medicina (Ribeirão Preto). 2022;55(2):e-192222. https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.rmrp.2022.192222 5

Baltokoski KC, Accardo CM. A influência da irisina na memória em pacientes com doença de Alzheimer: revisão narrativa. Rev Eletrônica Acervo Científico. 2021;32:e8644. https://doi.org/10.25248/reac.e8644.2021

Jin Y, Sumsuzzman DM, Choi J, Kang H, Lee SR, Hong Y. Molecular and functional interaction of the myokine irisin with physical exercise and Alzheimer’s disease. Molecules. 2018;23(12):3229. https://doi.org/10.3390/molecules23123229

Kim OY, Song J. The role of irisin in Alzheimer’s disease. J Clin Med. 2018;7(11):407. https://doi.org/10.3390/jcm7110407

Gemelli TA, Andrade RB, Castro AL, Garcia LP, Funcha C. Estresse oxidativo como fator importante na fisiopatologia da doença de Alzheimer. Rev Bras Multidisciplinar – ReBraM. 2013;16(1):68-67. https://doi.org/10.25061/2527-2675/ReBraM/2013.v16i1.43

Moher D, Liberati A, Tetzlaff J, Altman DG; PRISMA Group. Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: the PRISMA statement. PLoS Med. 2009;6(7):e1000097. https://doi.org/10.1371/journal.pmed.1000097

Consorti A, Di Marco I, Sansevero G. Physical Exercise Modulates Brain Physiology Through a Network of Long- and Short-Range Cellular Interactions. Front Mol Neurosci. 2021;14:710303. doi: 10.3389/fnmol.2021.710303

Bristot VJO, Alves ACB, Cardoso LR, Scheffer DL, Jr ASA. The role of PGC-1α/UCP2 signaling in the beneficial effects of physical exercise on the brain. Front Neurosci. 2019;13:292. doi: 10.3389/fnins.2019.00292.

Castro CM. A atuação do exercício físico sobre fatores neurotróficos no tratamento de pacientes com mal de Alzheimer [tese]. Belo Horizonte: Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG; 2012. Disponível em: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A28KGZ

Freitas GB, Lourenco MV, Felice FG. Protective actions of exercise-related FNDC5/Irisin in memory and Alzheimer’s disease. J Neurochem. 2020;155(6):602-611. doi: 10.1111/jnc.15039.

Jachim SK, Sakamoto AE, Zhang X, Pearsall VM, Schafer MJ, LeBrasseur NT. Harnessing the effects of endurance exercise to optimize cognitive health: fundamental insights from Dr. Mark P. Mattson. Ageing Res Rev. 2020;64:101147. https://doi.org/10.1016/j.arr.2020.101147

Oliveira DJSOS, Souza CRM, Costa GA, Santana VHS, Brito RG. Déficits de memória e plasticidade sinápticos resgatadas em modelos de alzheimer vinculados a miocina estimulada ao exercício físico. Semana de Pesquisa da Universidade Tiradentes; 2019. https://eventos.set.edu.br/sempesq/article/view/13034

Doine MQ, Martelli A, Hunger MS. Practice of physical exercises as a non- pharmacological stategy in the treatment of alzheimer’s disease treatment. South Florida J Healt Miami. 2020;1(3):41-53. doi: 10.46981/sfjhv1n3-002

Di Liegro CM, Schiera G, Proia P, Di Liegro I. Physical activity and brain health. Genes (Basel). 2019;10(9):720. doi: 10.3390/genes10090720

Pignataro P, Dicarlo M, Zerlotin R, Zecca C, Dell’Abate MT, Buccoliero C, Logroscino G, Colucci S, Grano M. FNDC5/Irisin System in Neuroinflammation and Neurodegenerative Diseases: Update and novel perspective. Int J Mol Sci. 2021;22(4):1605. doi: 10.3390/ijms22041605

Mahalakshmi B, Maurya N, Lee SD, Kumar VB. Possible neuroprotective mechanisms of physical exercise in neurodegeneration. Int J Mol Sci. 2020;21(16):5895. doi: 10.3390/ijms21165895

Liu Y, Yan T, Chu JM, Chen Y, Dunnett S, Ho YS, Wong GT, Chang RC. The beneficial effects of physical exercise in the brain and related pathophysiological mechanisms in neurodegenerative diseases. Lab Invest. 2019;99(7):943-957. doi: 10.1038/s41374-019-0232-y

Beckett MW, Ardern CI, Rotondi MA. A meta-analysis of prospective studies on the role of physical activity and the prevention of Alzheimer’s disease in older adults. BMC Geriatr. 2015;15:9. doi: 10.1186/s12877-105-0007-2

Cass SP. Alzheimer’s disease and exercise: a literature review. Curr Sports Med Rep. 2017;16(1):19-22. doi: 10.1249/JSR.0000000000000332

Pesce M, La Fratta I, Paolucci T, Grilli A, Patruno A, Agostini F, Bernetti A, Mangone M, Paoloni M, Invernizzi M, de Sire A. From exercise to cognitive performance: role of irisin. Appl. Sci. 2021;11(15):120. doi: https://doi.org/10.3390/app11157120

Montero-Herrera B. Ejercicio y algunos mecanismos moleculares que subyacen a una mejora del desempeño en tareas cognitivas. RICCAFD Rev Iberoamer Cien Actividad Física Deporte. 202;9(1):75-94. https://doi.org/10.24310/riccafd.2020.v9i1.8303

Nay K, Smiles WJ, Kaiser J, et al. Molecular mechanisms underlying the beneficial effects of exercise on brain function and neurological disorders. Int J Mol Sci. 2021;22(8):4052. doi: 10.3390/ijms22084052

Arribas RL. Irisina/FNDC5 o cómo el ejercicio podría prevenir el deterioro cognitivo en la enfermedad de Alzheimer. Actual Farmacol Terap. 2019;17(1):28-29. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6896986

Lourenco MV, Frozza RL, de Freitas GB, et al. Exercise-linked FNDC5/irisin rescues synaptic plasticity and memory defects in Alzheimer’s models. Nat Med. 2019;25(1):165-175. doi: 10.1038/s41591-018-0275-4.

Marqui ABT, Lima FCFL, Cintra MTR. Impacto e desafios da doença de Alzheimer. Rev Med (São Paulo). 2020.;99(5):i-iii. doi: http://dx.doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v99i5pi-ii

Publicado

2023-03-06

Edição

Seção

Artigos de Revisão/Review Articles

Como Citar

Gonçalves, G. C. ., Venturelli, L. H., Sarmento, L. M. C., Bertozzi, L., Joaquim, L. R. ., Abrantes, S. O. de C., & Capobianco, J. G. P. (2023). Relação do hormônio irisina liberado durante o exercício físico e a doença de Alzheimer: uma revisão da literatura . Revista De Medicina, 102(1), e-194527. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v102i1e-194527