A arte como um instrumento para combater a psicofobia: relato de experiência sobre a oficina “Jornada da luta Antimanicomial”
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v103i3e-221715Palavras-chave:
Saúde Mental, Terapias Complementares, Medicina nas Artes, Arte, Educação Médica, Assistência Centrada no Paciente, Educação de Graduação em Medicina, Humanização da AssistênciaResumo
A luta antimanicomial andou junto à arte ao longo das décadas na transformação do cuidado psiquiátrico e imaginário psicossocial. Contudo, a substituição dos manicômios pelo cuidado em liberdade é ameaçada caso não haja profissionais que participem e defendam o cuidado humanitário em saúde mental. Dessa forma, é extremamente necessário incorporar esses temas na educação dos futuros médicos. Sendo assim, o relato descreve a realização da “Jornada da Luta Antimanicomial” em uma escola médica particular, oficina que ocorreu no dia 18 de maio, Dia Nacional da Luta Antimanicomial, incluindo um sarau poético, abordagem da história da arte relacionada a saúde mental e propostas criativas para envolver os usuários da rede de atenção psicossocial. O evento visa relembrar a história do movimento e reafirmar sua necessidade. Assim, utilizou como ferramenta principal a arte para explorar a ética e políticas que garantam visibilidade, inclusão e assistência aos doentes mentais em seu meio. Como resultado, os participantes aprenderam a importância e os métodos de uso da arte na atenção à saúde, preparando-os para uma prática médica sensível, crítica e politicamente engajada. Por fim, o evento desconstruiu a estigmatização e humanizou a percepção acerca da doença mental em um ambiente estritamente acadêmico.Downloads
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