Transplante intestinal em ratos utilizando nova técnica de microanastomose sem sutura com cola e molde tubular (Cuff-Glue)

Autores

  • Daniel Reis Waisberg Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina
  • Raoni de Castro Galvão Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa da Misericórdia de São Paulo (FCMSCSP).
  • Flávio Henrique Ferreira Galvão Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
  • Luis Augusto Carneiro D'Albuquerque Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Gastroenterologia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v88i3/4p207-218

Palavras-chave:

Intestino delgado/transplante, Transplante de órgãos, Microcirurgia, Anastomose cirúrgica, Ratos

Resumo

INTRODUÇÃO: A necessidade de sutura microvascular complexa dificulta a pesquisa do transplante intestinal no rato. A técnica de microanastomose com dispositivo tubular (cuff) é simples, porém, a persistência do dispositivo na anastomose desencadeia reação de corpo estranho e trombose. Neste trabalho descrevemos um modelo de transplante intestinal no rato com nova técnica de anastomose sem sutura com cuff e cola. MÉTODO: O enxerto contém o intestino delgado, colo ascendente e pedículo vascular (conduto aorto-mesentérico e veia porta). Na extremidade da veia e do coto intestinal, fixa-se o cuff, sobre o qual a parede é evertida. No receptor, realiza-se microanastomose aorto-aórtica manual. O cuff é inserido na veia mesentérica superior e fixado por ligadura circular. A margem proximal é levantada, expondo a camada íntima dos vasos, onde se deposita cola. A margem proximal é abaixada, selando a anastomose. As ligaduras fixando o cuff são retiradas possibilitando a exclusão do cuff da anastomose. Após reperfusão do enxerto, o intestino correspondente do receptor é retirado em bloco e se restabelece o trânsito intestinal utilizando a mesma técnica descrita. RESULTADOS: Observou-se adequada reperfusão do enxerto e boa patência das anastomoses. CONCLUSÃO: O modelo descrito simplifica a realização de microanastomose no transplante intestinal em ratos.

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Biografia do Autor

  • Daniel Reis Waisberg, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina
    Acadêmico do curso de medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
  • Raoni de Castro Galvão, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa da Misericórdia de São Paulo (FCMSCSP).
    Acadêmico do curso de medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa da Misericórdia de São Paulo (FCMSCSP).
  • Flávio Henrique Ferreira Galvão, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
    Médico do Serviço de Cirurgia e Transplante do Fígado do HCFMUSP.
  • Luis Augusto Carneiro D'Albuquerque, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Gastroenterologia
    Professor Titular da Disciplina de Cirurgia e Transplante do Fígado da a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

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Publicado

2009-12-06

Edição

Seção

Artigos Médicos

Como Citar

Waisberg, D. R., Galvão, R. de C., Galvão, F. H. F., & D'Albuquerque, L. A. C. (2009). Transplante intestinal em ratos utilizando nova técnica de microanastomose sem sutura com cola e molde tubular (Cuff-Glue). Revista De Medicina, 88(3-4), 207-218. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v88i3/4p207-218