Insuficiência cardíaca congestiva em crianças: do tratamento farmacológico ao transplante cardíaco

Autores

  • Estela Azeka Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo HCFMUSP. International Pediatric Transplantation Association (IPTA).
  • Luciana Marques de Vasconcelos Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.
  • Tarcila Marinho Cippiciani Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina..
  • Adriana Santos de Oliveira Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.
  • Denise Fabron Barbosa Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.
  • Rafael Marcondes Gonçalves Leite Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.
  • Vânia Löschi Gapit Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v87i2p99-104

Palavras-chave:

Insuficiência cardíaca/fisiopatologia, Insuficiência cardíaca/terapia, Insuficiência cardíaca/cirurgia, Diagnóstico clínico, Transplante de coração, Criança.

Resumo

A insuficiência cardíaca em crianças ocorre basicamente por: 1) defeitos cardíacos congênitos que levam à sobrecarga pressórica ou volumétrica na presença ou ausência de cianose; 2) cardiomiopatias congênitas ou adquiridas por erros inatos do metabolismo, distrofias musculares, infecções, drogas, toxinas e doença de Kawasaki; e 3) disfunção miocárdica após correção de defeitos cardíacos. Suas manifestações variam com a idade. Os sintomas mais comuns em lactentes são taquipnéia, taquicardia e dispnéia às mamadas; em crianças maiores fadiga e intolerância ao exercício; já em adolescentes são similares aos dos adultos. Seu tratamento pode ser a correção do defeito cardíaco congênito, com o uso ou não de drogas para otimizar o quadro clínico antes da cirurgia. Faz-se uso prolongado de medicação anti-congestiva em pacientes com defeitos cardíacos com tendência a fechamento espontâneo. As drogas utilizadas são digitálicos, diuréticos, inibidores da enzima conversora de angiotensina e os beta-bloqueadores. Estudos sobre eficácia das drogas mostram que a digoxina tem efeito benéfico modesto em crianças e os beta-bloqueadores melhoram a função ventricular. Há poucos estudos sobre a eficácia dos diuréticos e sobre os benefícios dos inibidores de angiotensina em crianças, principalmente se os inibidores possuem efeitos similares aos dos adultos e se apresentam efeitos no desenvolvimento da criança ao longo prazo. O transplante cardíaco tem sido indicado como tratamento principalmente para o estágio D de insuficiência cardíaca.

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Biografia do Autor

  • Estela Azeka, Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo HCFMUSP. International Pediatric Transplantation Association (IPTA).
    Médica Assistente da Unidade de Cardiologia Pediátrica e Cardiopatias Congênitas do Adulto do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo HCFMUSP. Conselheira da International Pediatric Transplantation Association (IPTA).
  • Luciana Marques de Vasconcelos, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.
    Acadêmica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo FMUSP em Medicina e integrante da Liga de Insuficiência Cardíaca Congestiva e Transplante Cardíaco em Crianças, atividade de extensão da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
  • Tarcila Marinho Cippiciani, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina..
    Acadêmica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo FMUSP em Medicina e integrante da Liga de Insuficiência Cardíaca Congestiva e Transplante Cardíaco em Crianças, atividade de extensão da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
  • Adriana Santos de Oliveira, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.
    Acadêmica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo FMUSP em Medicina e integrante da Liga de Insuficiência Cardíaca Congestiva e Transplante Cardíaco em Crianças, atividade de extensão da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
  • Denise Fabron Barbosa, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.
    Acadêmica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo FMUSP em Medicina e integrante da Liga de Insuficiência Cardíaca Congestiva e Transplante Cardíaco em Crianças, atividade de extensão da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
  • Rafael Marcondes Gonçalves Leite, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.
    Acadêmica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo FMUSP em Medicina e integrante da Liga de Insuficiência Cardíaca Congestiva e Transplante Cardíaco em Crianças, atividade de extensão da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
  • Vânia Löschi Gapit, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina.
    Acadêmica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo FMUSP em Medicina e integrante da Liga de Insuficiência Cardíaca Congestiva e Transplante Cardíaco em Crianças, atividade de extensão da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

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Publicado

2008-06-19

Edição

Seção

Aprendendo

Como Citar

Azeka, E., Vasconcelos, L. M. de, Cippiciani, T. M., Oliveira, A. S. de, Barbosa, D. F., Leite, R. M. G., & Gapit, V. L. (2008). Insuficiência cardíaca congestiva em crianças: do tratamento farmacológico ao transplante cardíaco. Revista De Medicina, 87(2), 99-104. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v87i2p99-104