Transplante de fígado de acordo com os critérios de Milão: revisão dos últimos 10 anos

Autores

  • Rodrigo Kenji Shiroma Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina
  • Eleazar Eleazar Chaib Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Gastroenterologia
  • Abes Mahmed Amed-Filho Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina
  • Rodrigo Noz Ttaniguchi Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina
  • Paulo Roberto Comarin Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina
  • Karen Kaori Handa Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina
  • Camila Reiko Lacerda Arakaki Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina
  • Paula Yume Sato S. Correa Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina
  • Luiz Augusto Carneiro D’Albuquerque Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Gastroenterologia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v91i2p120-124

Palavras-chave:

Transplante de fígado/normas, Carcinoma hepatocelular/terapia, Seguimentos.

Resumo

Introdução: O transplante de fígado (TF) continua sendo o melhor tratamento para pacientes, bem selecionados, portadores de carcinoma hepatocelular. Os critérios de Milão (CM) ( tumor único até 5 cm e 3 tumores não maiores que 3 cms) são os critérios mais usados para estes pacientes. Nosso objetivo é avaliar a situação atual dos CM principalmente a sobrevida do paciente e a taxa livre de recorrência tumoral após 1 a 5 anos do TF, nos últimos 10 anos. Material e Métodos: Revisamos 59 trabalhos entre 200-2009; da Asia (42,3%), Europa (33,9%) e da América do Norte (20,4%). 5.525 pacientes submeteram-se ao TF com os CM. A sobrevida total dos pacientes e a taxa livre de recorrência tumoral foram analisados. Resultados: A taxa de sobrevida total dos pacientes foi em 1 ano de (87,26%), 2 anos (81,95%), 3 anos (77,47%), 4 anos (75,24%) e 5 anos (72,41%). A taxa livre de recorrência tumoral foi de 80,29% e 71,36% em 1 e 5 anos, respectivamente. Conclusão: A melhor taxa de sobrevida dos pacientes foi na América do Norte (88%) e na Asia (76,6%), respectivamente. Por outro lado, a Europa teve a melhor taxa livre de recorrência de doença em 5 anos (91,8%).

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Biografia do Autor

  • Rodrigo Kenji Shiroma, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina
    Medical Student, University of São Paulo School of Medicine, São Paulo, Brazil.
  • Eleazar Eleazar Chaib, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Gastroenterologia
    Associate Professor of Surgery, Director Experimental Research Laboratory- LIM 37, Department of Gastroenterology, University of São Paulo School of Medicine, São Paulo, Brazil.
  • Abes Mahmed Amed-Filho, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina
    Medical Student, University of São Paulo School of Medicine, São Paulo, Brazil.
  • Rodrigo Noz Ttaniguchi, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina
    Medical Student, University of São Paulo School of Medicine, São Paulo, Brazil.
  • Paulo Roberto Comarin, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina
    Medical Student, University of São Paulo School of Medicine, São Paulo, Brazil.
  • Karen Kaori Handa, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina
    Medical Student, University of São Paulo School of Medicine, São Paulo, Brazil.
  • Camila Reiko Lacerda Arakaki, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina
    Medical Student, University of São Paulo School of Medicine, São Paulo, Brazil.
  • Paula Yume Sato S. Correa, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina
    Medical Student, University of São Paulo School of Medicine, São Paulo, Brazil.
  • Luiz Augusto Carneiro D’Albuquerque, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Gastroenterologia
    Professor of Transplantation Surgery, Department of Gastroenterology, University of São Paulo School of Medicine, São Paulo, Brazil.

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Publicado

2012-06-18

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Shiroma, R. K., Eleazar Chaib, E., Amed-Filho, A. M., Ttaniguchi, R. N., Comarin, P. R., Handa, K. K., Arakaki, C. R. L., Correa, P. Y. S. S., & D’Albuquerque, L. A. C. (2012). Transplante de fígado de acordo com os critérios de Milão: revisão dos últimos 10 anos. Revista De Medicina, 91(2), 120-124. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v91i2p120-124