Psiconeuroimunologia
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v86i1p1-5Palavras-chave:
PsiconeuroimunologiaResumo
Desde meados do século XX que trabalhos científicos indicam que a emoção é algo concreto e se expressa nas alterações da fisiologia do corpo humano. Cada emoção tem um componente muscular, comportamental, bioquímico, e uma função de sobrevivência. Elas atuam como eventos que informam e estimulam o organismo a liberar substâncias, tais como as catecolaminas, a adrenalina ou a noradrenalina. Mas o cérebro não diferencia entre um estímulo real e outro simbólico. Cabe, então, à psicologia compreender que tipo de informação que está chegando e sendo difundida para o corpo. Real é entendido como um evento absoluto que gera reações imediatas de defesa. O estímulo virtual, entretanto, é fruto de experiências individuais pregressas que geram informações automáticas. Nesse caso, o medo, por exemplo, pode ser oriundo de um pensamento interno à pessoa, mas desencadeará todo um processo de resposta no organismo. É nos “microtraumas”— as “agressões silenciosas” dos fatos corriqueiros, repetitivos e padronizados que geram respostas inadequadas do organismo —, na sua freqüência, intensidade e duração, que se encontram as maiores causas para o desencadeamento do estresse. Mudar essa informação poderá mudar o modo de funcionamento do corpo, pois alterações freqüentes podem desencadear desequilíbrios estruturais. A emoção deve ser resolvida para que um ciclo se feche e o organismo possa funcionar de modo equilibrado, produzindo substâncias corretamente. Ciclos emocionais não resolutos resultarão em desequilíbrio bioquímico e, conseqüentemente, em novos comportamentos desempenhados para obter as substâncias químicas que devem ser repostas no organismo.Downloads
Os dados de download ainda não estão disponíveis.
Downloads
Publicado
2007-03-26
Edição
Seção
Aprendendo
Como Citar
Bottura, W. (2007). Psiconeuroimunologia. Revista De Medicina, 86(1), 1-5. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v86i1p1-5